Depois de mais de 15 horas à
disposição da Corregedoria da Polícia Militar, a capitã da PMDF e os 25 policiais
presos por terem entoado um palavrão durante o desfile de formatura do grupo na
Academia de Polícia Militar dia 30/08 foram postos em liberdade agora às 00:00
horas.
Dois advogados
especializados em Direito Militar, Dr Ataualpa Sousa e Dra Raquel, se incumbiram
desde às 14:00 horas em negociar com o comandante geral da corporação, Coronel
Nunes, a soltura dos presos. A repercussão do fato tomou conta dos grandes
meios de comunicação do DF, das redes sociais e também de outras capitais do
país.
Segundo o blog apurou com os
advogados dos presos, desde as 08:00 horas da manhã quando todos se
apresentaram no Departamento de Corregedoria e Correição da PMDF (DCC), nenhuma
providência para acomodação e alimentação dos mesmos foi providenciada durante
os depoimentos. Todos aguardavam num micro ônibus da corporação e nas
dependências da Corregedoria.
Depois do ato se tornar
público e ser divulgado nas principais redes de TV e mídias em geral, o clima
pesou bastante dentro da corporação. As opiniões se divergiram em diversos
aspectos. Uns acharam exagerada a atitude de prender os policiais sendo que
isso poderia ter sido resolvido no âmbito interno sem a exposição da corporação
e dos próprios policiais. Outros já opinaram que a prática durante os
treinamentos poderia ser até normal, porém se tratava de uma formatura onde os
presentes não eram só militares e o respeito deveria prevalecer.
No entanto, as repercussões
nas redes sociais foram decisivas para um desfecho sóbrio da situação. Além das
críticas sobre o fato, as possíveis retaliações dos integrantes da corporação
que fazem parte dos grupos táticos em solidariedade aos colegas presos
desencadeando uma “Operação Legalidade”, poderia comprometer a segurança
pública da capital durante o final de semana e causar uma crise dentro da
própria instituição, conforme citado no Jornal de Brasília (veja
aqui).
Um grupo denominado Esposas
Unidas da PMDF convocou familiares dos presos para efetuarem uma manifestação
de repúdio em frente ao quartel da ROTAM (onde os policiais estavam presos),
localizado na Cidade do Automóvel, onde houve cobertura da imprensa.
Leia a origem do caso
clicando AQUI
Da redação,
Por Poliglota...
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