sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Enquanto parlamentares se unem em torno de aumentos para a Polícia Civil, PMs observam atentamente as movimentações

Foto divulgação - gabinete do dep Wellinton Luiz

A reunião de ontem à tarde no Palácio do Buriti com representantes dos agentes e delegados da Polícia Civil e parlamentares para pedir ao governador Rodrigo Rollemberg aumento salarial que leve a paridade da classe com a Polícia Federal só serviu para mais uma vez comprovar o quanto Rollemberg está “preocupado” com a segurança pública da capital.

Colocando sempre como argumento a má situação financeira porque passa o GDF, Rollemberg agora encontrou outro mecanismo de enrolar as classes trabalhadoras. Segundo ele, enquanto a Câmara Legislativa não aprovar o projeto que cria a previdência complementar dos servidores do DF não tem como pensar em conceder absolutamente nada no que diz aumentos salariais. Ontem o deputado Wellington Luiz que também é vice-presidente da mesa diretora da CLDF avisou num discurso acalorado que a Câmara não aceitará pressões do GDF (Veja Aqui).

Na avaliação do deputado Wellington Luiz (PMDB), que é ex-presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol-DF), a reunião serviu somente para comprovar que o governador não tem nenhum compromisso com a classe: “Tiramos a prova que esse governador não tem qualquer boa vontade em atender reivindicações dos policiais civis do DF. Saí decepcionado e frustrado dessa reunião. Não tenho o que dizer aos policiais civis, pois não houve avanço ou qualquer sinal por parte do governador e de sua equipe que venha a atender a PCDF”, afirmou.

PMs só observam

Sem representação parlamentar na Câmara Legislativa, desunidos e sem articulação política, os policiais militares e bombeiros observam atentamente o desenrolar dos acontecimentos e cobram das dezenas de associações militares um posicionamento acerca do assunto. Apesar de acharem justos os pedidos dos co-irmãos policiais civis, não se pode esquecer que os recursos que bancam as forças de segurança pública do DF saem da mesma fonte, ou seja, são custeados pelo Fundo Constitucional do DF com verbas federais. “Se beneficiar a um, terá que beneficiar a todos”, afirmam os policiais e bombeiros militares ouvidos pelo blog.

É sabido pela sociedade que os órgãos de segurança pública do DF estão trabalhando no limite. A Polícia Civil, sem efetivos para realizar suas operações de investigações, sem viaturas, sem condições mínimas para exercer suas funções. Por outro lado, a Polícia Militar idem. Viaturas sucateadas, falta de equipamentos individuais (EPIs), Plano de Carreira estagnado e pior, sem um atendimento de saúde decente à policiais e dependentes. Mesmo assim, a PM tem dado respostas satisfatórias à população com recordes em apreensão de armas e drogas. Há muito que se vem alertando que as casernas estão um verdadeiro barril de pólvora prestes a explodir. Será que Rollemberg arriscará passar por esse tormento?

Uma coisa é certa: A concessão do reajuste para os policiais civis sem que as categorias de militares seja também beneficiada cria uma situação, no mínimo, desconfortável para Rollemberg. Hoje, pelos números apresentados até agora, a carga da criminalidade do DF está sendo carregada nas costas das corporações militares.

A pergunta que fica é: Rollemberg vai preferir enfrentar mais um desafio nessa gestão desastrada que tem feito até hoje desde assumiu o governo ou vai demorar entender que, definitivamente, governa para Brasília e seu povo?

Da redação,

Por Poliglota...


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Um comentário:

  1. Típico representante do Rolemberg travestidos de defensores da segurança publica do DF. A FORÇA se fará com a união de todos. A fomentação da discórdia, como se os PMs fossem contra qq ganho dos PCs e os PCs fossem contra as vitórias dos PMs si interessa ao Rolemberg. Esse tipo de coisa tá ultrapassada. Quem fica fazendo essas merdas desconhece que os PCs é PMs, já faz tempo, estão atentos a essas picuinhas. Todo mundo tem família pra cuidar. Todos juntos é a melhor solução. Mas, infelizmente, os carcol idosos pelo tempo ainda estão por aí, cada vez menores, só restam a eles lamber botas.

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