sábado, 7 de janeiro de 2017

Violência: Mais um Policial Militar assassinado. Segurança Pública precisa tomar as rédeas

Estamos somente no sétimo dia do ano de 2017 e a criminalidade assusta a população. Depois do assassinato da professora no Gama, do idoso no Itapoã e do taxista em Brazlândia, o quarto latrocínio do ano foi registrado nesta madrugada de sábado (7/1) contra um policial militar

Nessa madrugada, enquanto a Polícia Militar prendia o suspeito de assassinar a professora Raquel, no Gama, mais um latrocínio acontecia entre Brazlândia e Taboquinha (GO). Dessa vez a vítima foi o Policial Militar do DF Luiz Carlos de Oliveira. Segundo apuramos, a chácara do policial foi invadida por um bandido que além de matá-lo com três tiros ainda levou sua arma.

Na quinta-feira (5) um taxista foi morto a tiros por um casal que se passou por passageiros para enganar a vítima. Eles anunciaram o assalto e exigiram dinheiro e o carro. Na quarta (4), uma professora morreu no Gama depois de ter o carro roubado. Ela foi atingida por um tiro no peito disparado Leandro Pereira (24 anos), conhecido como “canudo” e já identificado pela polícia.

Dados apurados pelos órgãos de segurança e divulgados no portal Metrópoles, mostram os índices de latrocínios registrados nos dois últimos anos. O levantamento identifica o dia da semana, a faixa horária e os locais onde os roubos seguidos de morte ocorreram com maior frequência.

Para se ter uma ideia de como anda a violência, no ano de 2015 ocorreram 187 tentativas de latrocínio e 46 óbitos em relação a 2016, onde os registros apontam para 262 tentativas e 42 óbitos consumados. Isso significa dizer que a cada oito dias uma pessoa é vítima de latrocínio na capital da república.


No ranking das cidades que mais registraram esse tipo de ocorrência, Ceilândia está em primeiro lugar, com 50 casos, somando 2 latrocínios e 48 tentativas. Na sequência, vêm Samambaia (7 e 28); Taguatinga (3 e 21); Gama (2 e 21) e Paranoá (2 e 19).

Repúdio

Enquanto os meios de comunicação do país estão voltados para os massacres internos de presos, fruto de guerras entre facções rivais como o PCC (Primeiro Comando da Capital, CV (Comando Vermelho) e FDN (Força do Nordeste) e o governo discute as indenizações às vítimas desses confrontos nos presídios de Manaus e Roraima, só no Rio de janeiro 9 policiais foram mortos e agora 1 policial em Brasília. Até o fechamento dessa matéria, nenhum meio de comunicação havia divulgado o fato.

A imprensa, principalmente as grandes mídias escritas e televisivas, resiste em divulgar esses dados estatísticos sobre o assassinato de policiais. As comissões de Direitos Humanos não se manifestam também a não ser nos casos onde o marginal, o bandido, aquele que por nada ceifa a vida do trabalhador e pai de família esteja sendo tratado como vítima. Agora o que mais preocupa é o “silencio institucional” acerca das mortes de policiais, algo realmente intrigante.

Enxugando gelo

As polícias, tanto a Militar como a Civil, têm feito sua parte mesmo com o reduzidíssimo efetivo que ambas dispõe. As políticas de segurança pública empregadas atualmente já se mostraram ineficazes, aliada à benevolência da justiça que tem permitido colocar nas ruas novamente o criminoso pego em flagrante e liberado nas Audiências de Custódia.

Segundo especialistas ouvidos pelo blog, a tendência é que essa elevação da criminalidade continue pelos próximos três meses, onde as férias de servidores vão proporcionar um maior fluxo de recursos e pessoas nas ruas da capital, como disse George Felipe de Lima Dantas, especialista em segurança pública.

De acordo com o portal Metrópoles que entrou em contato com a Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social para pedir dados oficiais detalhados sobre latrocínios, a mesma se recusou a divulgar as informações sob a alegação de que “a divulgação das manchas criminais pode gerar consequências para além da área de segurança pública, como, por exemplo, a discriminação dos moradores dessas áreas e a desvalorização imobiliária, entre outros problemas”. Isso é um completo absurdo.

Enquanto isso....

Da redação com informações do CB e Metropoles,

Por Poliglota...

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