Pai é assassinado em frente a escola onde buscaria os filhos no Guará

Foto internet G1

O assassinato hoje (02) do senhor Ely Chagas, 45 anos, Analista do Senado Federal e pai de dois adolescentes em frente a escola onde seus filhos estudam (estava indo busca-los na escola) traz à tona novamente a discussão sobre a redução da maioridade penal.

Segundo testemunhas, a vítima havia acabado de trocar seu carro antigo por um Corolla Prata zero quilômetro e foi a escola buscar os filhos. Ao estacionar, foi rendido por um jovem, aparentemente menor e com uniforme colegial, que anunciou o assalto. Ao entregar as chaves do carro, o pai de família foi alvejado por três tiros dos quais dois acertaram-no levando a óbito no local. O assassino fugiu levando o veículo de Placa PAN-3286 DF.

Os argumentos de que os adolescentes são as maiores vítimas, e não os principais autores da violência provavelmente só pode partir pessoas ligadas a comissão de “direitos dos manos”, aquele povo que gosta de defender bandidos e dão as costas para as vítimas. Imagine você saindo 6 horas de casa para ir trabalhar e vem um jovem de 16 anos armado com um revólver calibre 38 e te rouba. Você iria pensar que ele – o marginal- é vítima de uma sociedade injusta que não deu condições para ele, e logo, o jovem foi impulsionado a cometer crimes para se sustentar??? Acredito que você não pensaria assim. O jovem infrator sabe muito bem o que está fazendo e deve ser tratado como marginal e não como vítima.

O fato é que existem pessoas que tentam nivelar policiais e bandidos e esquecem de uma coisa bem simples: policial corrupto é exceção, bandido vagabundo é regra. Infelizmente alguns intelectuais e formadores de opinião no Brasil nutrem por bandidos e assassinos um endeusamento admirável, gente burra e hipócrita que vê em bandidos como Lampião e Marcola os símbolos de alguma porcaria que deve ser respeitada e reverenciada.

Dizem os grandes e nobres pensadores filósofos que o adolescente não sabe o que faz, e crimes praticados por adolescentes não representam nem 2% da violência urbana. Marginal deve ter tratamento de marginal! Lembrem-se, não estamos falando daquele jovem trabalhador que respeita a família, a sociedade, estamos falando de bandidos juvenis que se armam para roubar, matar, estuprar e cometer outras atrocidades.

Então eis o dilema: Se não compensa diminuir a idade penal porque os crimes cometidos por adolescentes não representam nem 2% da violência urbana, então devemos deixar de punir pessoas idosas que cometem crimes que não representa 1%, então devemos deixar de punir crimes praticados por mulheres que não representa nem 2%. Dizer que não deve ser diminuído a idade penal por conta deste argumento é absurdo. Cometeu crime, não importa se é alto, baixo, moreno, branco, jovem, idoso, mulher, o lugar é na cadeia. Se o crime não tem idade porque a punição teria???

O fato é que mais um pai de família teve sua vida ceifada por um suposto menor que, se apreendido (esse é o termo) passará por um período provável de “ressocialização” e logo estará nas ruas pronto para fazer a próxima vítima. Enquanto isso a dor, a ausência e o sofrimento estará aprisionando a família de mais esse trabalhador que morreu justamente por estar cuidando e zelando de sua família

Sociedade: Ou você acorda ou a corda estará em seu pescoço, literalmente!

Por Poliglota...