Governo está brincando com as polícias militares brasileiras

Reunião de associações de classes na semana passada em Brasília. Foto: Feneme

O que a sociedade brasileira está assistindo e de forma omissa é uma questão gravíssima que pode levar o país ao caos total.

O PL da maldade de nº 6726/2016 (PL 449 vindo do Senado Federal) mexe com a vida de todos os servidores públicos do país, sejam federais, estaduais ou municipais. Mas uma classe, em especial, está se mobilizando em todo país e pode, caso haja a aprovação das medidas nele contido, pode parar o Brasil como nunca visto na história: As polícias militares!

Várias instituições do segmento de segurança pública do país estão se organizando, como Minas Gerais, paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro, para barrar a aprovação do projeto de interesse do governo e dos governadores de estado, principalmente aqueles que estão completamente quebrados.

Hoje (19), a partir das 18:00 horas, a Câmara dos Deputados convocada extraordinariamente irá analisar e talvez votar o PL 6726/2016. A expectativa dos militares é que a mobilização do final de semana junto aos parlamentares para que não compareçam à convocação não permitindo quórum é uma esperança. Caso compareçam, que votem contrariamente e exijam a retirada dos militares do projeto, aprovando o texto original que foi enviado pela própria Câmara ao senado que, então, o desconfigurou aprovando-o.

O clima está pesado, tenso e a radicalização não foi descartada pelos militares. O Estado de Pernambuco já está com a Polícia Militar em greve e os fatos sendo abafados pela imprensa por ordem do governo estadual. Retaliações de todo tipo já estão acontecendo veladamente por parte de algumas polícias, como por exemplo a retirada de uma viatura da polícia de frente de um condomínio de luxo em Natal/RN, onde o governador tem residência particular, como forma de deixar o recado de que “Somos policias de Estado e não de Governos”.

Em Brasília o clima também não anda nada bom. Ontem uma discussão entre o deputado federal Alberto Fraga (DEM-DF) com o ex-chefe da Casa Militar do governo petista de Agnelo Queiroz, coronel da reserva Rogério Leão, movimentou a mídia no início da noite (veja matéria AQUI).

Agora, resta às corporações de todo país observar qual será a reação dos parlamentares e, principalmente, seu compromisso com os servidores públicos. Só a Polícia Militar do DF teve uma baixa de 212 pedidos de reserva (aposentadoria) nessa semana e os cálculos mais otimistas indicam que esse número pode ultrapassar os 1800 policiais e bombeiros deixando as fileiras das corporações.

Vamos aguardar os acontecimentos e torcer para que o presidente Temer cumpra sua palavra empenhada junto aos deputados Alberto Fraga (DEM-DF), Cap Augusto (PR-SP) e Cabo Sabino (PR-CE) de que os militares das forças policiais seriam retirados do Projeto de Lei nº 6726/2016.

Aguardem novas informações

Da redação,

Por Poliglota...