Estamos assistindo um
completo descaso para com as polícias brasileiras e as forças de segurança do
país.
O exército está sucateado,
principalmente na área de fronteira por onde passa a droga; as polícias
militares são em muitos lugares despreparadas – senão em capacidade técnica,
mas sim em relação a material. Assisti a uma reportagem em que um policial militar
do RJ, em pleno combate, com bala vindo de todo lado na favela, teve que se
esconder atrás de um poste para arrumar sua arma que deu “pau” em pleno
combate: lá vai o soldado guerreiro, com um alicate, tentar consertar a arma
velha. É assim que vocês, queridos governantes, querem vencer a guerra contra o
tráfico no RJ?
Somado a isso vem os hippies
que querem que a polícia combata o tráfico e o crime organizado nas favelas,
não com armas, mas com bandeira branca e um cigarro de maconha para curtir a
brisa junto com os traficantes. Esse pessoal (traficantes) estão colocando o
terror nas favelas. O problema não está na ação armada da política, o problema
está no despreparo da mesma, porque o GOVERNO não investe de verdade nessa
área. E os hippies, só fazem aumentar o triste cenário no país. Afinal, hoje o
policial, mesmo com limitações, pensa duas vezes antes de agir, pois dependendo
de como resultar a operação quem vai preso é ele. Nós vivemos numa situação de
colapso social. O policial sabe que se o bandido vier a morrer, ele corre o
risco de sofrer linchamento virtual, ser expulso da corporação e ser preso.
Fato. Não obstante, talvez todos os dias policiais morram em combate. No RJ é
certo: bandido assaltou PM e descobriu que ele é PM, é morte quase certa. Mas,
os Direitos Humanos não lutam por esses policiais e por suas famílias.
Portanto, um dos motivos que
nos levaram a esta crise na segurança pública é a desvalorização das polícias
(civil, militar, federal, exército, etc). Repito, desvalorização não somente em
relação a salário, mas também em preparo, material, etc.
Em nossa sociedade dominada
pelos hippies, vemos policiais de mãos atadas porque quem manda quer proteger
quem faz guerra. Em várias manifestações de vândalos, por exemplo, a polícia
demora a agir por causa dos que mandam. Em Brasília todo mundo sabia que muitos
manifestantes de esquerda iam fazer vandalismo, o que a polícia sobre a
orientação da Secretaria Hippie de segurança fez? Deixa esperar... Espera...
Deixa os “bixim” manifestar seus sentimentos. Resultado: ministérios invadidos,
carros queimados, caos na rodoviária, policiais esfaqueados, além de outros com
outros ferimentos, e vários hippies chorando na internet ao ver baderneiros
sendo contidos por policiais (quando puderam agir). Uma coisa é não agir com
excesso de força, outra coisa é amarrar a mão da polícia e falar “age só quando
puxarem a faca de dentro de você” (obviamente não falaram isso, mas é os atos).
Essa abordagem de esperar até o fim já fez várias vítimas inocentes fatais, como
no famoso caso do Lindenberg que matou a ex-namorada Eloá em 2008.
Segundo
Marcos do Val, brasileiro que faz parte da Swat, amigos seus que são policiais,
informaram que estavam sofrendo pressão do então governador de São Paulo, José
Serra, para não atirarem no Lindenberg (o mesmo aparecia na janela por diversas
vezes), pois o caso estava tendo cobertura da imprensa nacional. Resultado: a
polícia só agiu muito tempo depois, e de uma maneira bizarra – explodindo uma
bomba numa porta para arromba-la, enquanto uma outro equipe subia numa escada
para entrar pela janela do apartamento; infelizmente, a operação acabou com uma
inocente morta.
Isso se dá, caríssimos, por
dois fatores: não se deixa a polícia agir pela segurança, pela integridade dos
inocentes. Além de em muitos lugares haver despreparo da mesma. Preparar e
valorizar a polícia – o Brasil não tem feito isso.
O fato é que hoje no Brasil
ninguém vive em plena paz. Pelo menos não nos grandes centros. Quem não sai na
rua com medo de ser assaltado? Nos últimos dias há um aumento de latrocínio ou
assassinato quando não consegue roubar a vítima. Cadê a polícia? Cadê o Governo
para fazer a polícia agir.
Desarmamento
Outro problema é a questão
do desarmamento. A política governamental fez com que o cidadão de bem ficasse
desarmado, enquanto os bandidos se armam. Ou vocês acham mesmo que a política
do desarmamento inibe o crime? Quando um PM prender alguém com um 38, pergunte
em qual loja autorizada ele comprou a arma. É óbvio que foi comprada no mercado
negro. Quem é bandido consegue comprar a arma na hora que quiser. Outro dia
prenderam em Brasília arma de guerra. Não reclamo, no Rio estão usando essas
armas. E o cidadão de bem? Ouvi dizer que estavam querendo proibir até mesmo o
uso de armas brancas. Brasil, meu Brasil brasileiro...
Para muitas pessoas falar em
armas pode ser estranho. Mas as armas não devem ser permitidas para qualquer
pessoa. É óbvio que deve haver uma fiscalização, tanto para saber a saúde
mental da pessoa, como testes para saber se a pessoa sabe atirar, etc. Porém,
não é porque me acho incapacitado de ter uma arma que devo impedir alguém que o
é de ter a sua. No Brasil é propagandeado que não se deve reagir aos assaltos,
que é melhor entregar (e de fato, entregue o bem, é melhor perder um bem
material do que a vida), mas se houvesse porte de arma liberado no país, os
assaltos tendem a diminuir pois o criminoso não sabe quem está armado.
Você provavelmente já ouviu
falar que tem aumentado o número de roubos nas casas dos brasileiros. Sabe aquele
lance de sair à noite e deixar a luz acesa? Então, isso não inibe mais o
bandido. Sabe porquê? Simples: antigamente ele tinha medo de roubar uma casa
que tivesse gente em casa, pois o dono podia puxar uma espingarda e mandar
chumbo grosso. Hoje, no entanto, ele sabe que raramente o cidadão de bem tem
arma em casa, portanto ele faz é gostar de invadir a casa com os moradores
dentro, afinal, além dos bens que normalmente roubam, ainda levam dinheiro e
celulares. E quantos são os casos de cidadãos de bem que são presos pelos
bandidos, torturados, e as vezes até mortos, em uma dessas invasões.
Mas o problema aqui é:
precisa mudar a legislação em algumas coisas. Afinal, se policial em trabalho
muitas vezes se dá mal por defender a população, imagine um cidadão comum.
Sistema
atual e impunidade
Falando em legislação, um
dos maiores vilões deste caos é a impunidade. Embora você ache caio em
incoerência por falar em impunidade em um texto que comecei falando de
superlotação no sistema prisional, peço mais uma vez que você raciocine:
quantos são os reincidentes hoje nos presídios? Tem gente ali que já está sendo
presa pela terceira, quarta vez. É um prende e solta. Além de estimular o crime
– por achar que o crime compensa – ainda se faz mais discípulos com este medíocre
exemplo.
O Governo Federal deve
trabalhar para e apertar as leis, e não para soltar presos. Nos vivemos sob a
ditadura do indulto. Muitos fugiram das cadeias nessas rebeliões, mas muitos
outros fugiram nas indultos de Natal e demais. O Brasil é o país da piada
pronta, onde até uma mulher que matou os próprios pais recebeu indulto do dia
das mães. Este país é uma piada.
Muitos falam que deve mudar
o Código Penal. Não, isso é mirar o inimigo errado. O problema maior está no
Processo, além de mais leis e resoluções dos tribunais da vida. A Lei do
Brasil, hoje, faz com que pessoas que vão à polícia se entregar confessando um
crime, não sejam presas, por não ser fragrante e ser réu primário. Neste país
demora a ser preso, e quando é preso, seis meses depois tá livre. Se ao menos
tivesse se ressocializado. Mas não... Boa parte volta a ser presa duas, três,
quatro vezes...
Eu acredito que o sistema
prisional deve buscar a ressocialização. Eu acredito que as pessoas podem
mudar. Eu só não acredito que ESTE SISTEMA ATUAL mude alguma coisa. Bom, muda,
só não para melhor. Agora eu lhe pergunto, caro leitor, que projeto real o
Governo apresentou para recuperar detentos? Pois é, só a ideia bisonha de um
Ministro de soltar alguns presos...
Há vários projetos em presídios
que são bons e ajudam os mesmos a se recuperarem de alguma maneira – boa parte
envolvendo o trabalho. Há alguns anos atrás eu vi uma reportagem que mostrava
um juiz que fez um projeto em que o condenado trabalhava na cadeia para pagar o
que roubou. E mostrou uma audiência em que o mesmo pedia desculpas a vítima.
Bom, estes projetos não são estimulados. Enquanto alguns que tentam fazer algo
positivo são abafados, a ideia de soltar presos provavelmente será colocada em
prática.
Voltando a falar dos presídios,
caríssimos, é de se espantar a falta de vergonha na cara dos senhores
Governadores, Ministros Presidente, Desembargadores, Juízes, etc. Nós
assistimos há anos reportagens que mostram presídios dominados por facções. Os
traficantes é que mandam nos presídios: churrasco, jogos, televisão, e até
motel se construiu em um presídio. Ninguém será punido? Não, não estou falando
dos traficantes, estou falando dos colarinhos brancos que fizeram vista grossa
para tais coisas.
Pena
de morte, justiça e misericórdia
Caríssimos, chego neste
ponto do texto para levantar uma questão importantíssima para a segurança
pública neste país: a pena de morte. Muitos que defendem a pena de morte são
meio sanguinários, não acreditando que uma pessoa pode mudar, tem gente que quer
levar à cadeira elétrica qualquer assaltante. Não é bem isso que eu quero
levar-vos a meditar. Não sejamos infantis como quem defende isso.
Nós vivemos em um país de
presídio superlotado, mas também de “passagem curta” diante dos casos em que as
pessoas são soltas antes de cumprir a pena sem critério algum (plausível, pelo
menos). O fato é que os caras não tem medo de nada. E o Ministro Alexandre tem
a “brilhante” ideia de soltar presos menos ofensivos, para que estes não sejam
atraídos pelo crime organizado. É um gênio, não? Não sei a eficácia deste plano
do Ministro, mas eu acredito que outra tática surtiria maior efeito: pena de
morte.
Embora vivamos no maior país
católico do mundo, as pessoas em suma desprezam o que a Igreja ensina. O
Catecismo da Igreja Católica ensina algo importantíssimo sobre a pena de morte:
A doutrina tradicional da Igreja, desde
que não haja a mínima dúvida acerca da identidade e da responsabilidade do
culpado, não exclui o recurso à pena de morte, se for esta a única solução
possível para defender eficazmente vidas humanas de um injusto agressor.
Contudo, se processos não sangrentos
bastarem para defender e proteger do agressor a segurança das pessoas, a
autoridade deve servir-se somente desses processos, porquanto correspondem melhor
às condições concretas do bem comum e são mais consentâneos com a dignidade da
pessoa humana.
Na verdade, nos nossos dias, devido às
possibilidades de que dispõem os Estados para reprimir eficazmente o crime,
tornando inofensivo quem o comete, sem com isso lhe retirar definitivamente a
possibilidade de se redimir, os casos em que se torna absolutamente necessário
suprimir o réu «são já muito raros, se não mesmo praticamente inexistentes»
(Catecismo da Igreja Católica, 2267. Grifo meu.)
Portanto, devemos entender
que a Igreja não exclui a possibilidade de pena de morte. Oxalá escutássemos a
Igreja, aplicássemos seus ensinamentos.
Obviamente não estou
militando pela pena de morte em todos os casos, ou como algo banal como alguns
fazem por aí. A Igreja é clara em afirmar que se for possível usar apenas
processos não sangrentos, que se aplique somente esses processos. Porém,
infelizmente, estamos vendo que no Brasil estes processos são ineficientes
porque todo o sistema está corroído.
A Igreja afirma, portanto,
que não se exclui a licitude do Estado usar da pena de morte “se for esta a
única solução possível para defender eficazmente vidas humanas de um injusto
agressor.” A pergunta que eu faço é: o atual sistema tem garantido que os
inocentes sejam defendidos dos ataques dos bandidos? A resposta é negativa.
Repito, não estou defendendo
que assaltantes sejam lançados à cadeira elétrica, mas sim que possam responder
por isso e que possam ter a oportunidade de uma ressocialização real (que não é
sinônimo de mordomia). Por outro lado, a pena de morte deve ser aplicada para
bandidos de alta periculosidade que acabam por colocar a sociedade em perigo
mesmo estando presos. Ora, o que você quer que se faça com os detentos que
estão dando golpes em senhoras aposentadas pelo telefone? Golpes e mais goles
(estes, verdadeiros golpes). Mesmo presos, bandidos mandam e desmandam no
tráfico de drogas fora do presídio e mostram o quanto estão pouco se lixando
para a lei, ao montar uma vida de luxo dentro do presídio, as custas, é claro,
de muita corrupção.
O que você acha que se deve
fazer com os líderes das facções criminosas que mandaram executar os presos?
Bom, mas não somente os presos, mas vários e vários cidadãos de bem que estão
no meio de uma guerra entre facções. Prender? ACORDA! Eles já estão presos!
Mesmo presos eles são responsáveis pelo derramamento de sangue de milhares de
inocentes. Vide Rocinha.
É para estes casos em que a
pena de morte deve ser discutida com seriedade. Se houvesse pena de morte neste
país para tais crimes, não haveria a necessidade de “soltar presos” como
sugeriu o ministro, pois os criminosos de menor potencial temeriam entrar pra
facções e ser executados. Os próprios crimes cometidos com ordem de dentro dos
presídios diminuiria, pois ao ser pego... Bom, não teria reincidência. Por amor
a vida diminuir-se-ia os crimes. Mas estamos na República Tupiniquin dominada
pelos hippies.
A pena de morte deveria ser
aplicada também para Juízes, Procuradores, Desembargadores, agentes
carcerários, diretores de presídios, etc., que aceitando dinheiro ilícito
permitissem a zorra que são os presídios (entrada de celulares, drogas,
construção de motéis, etc.). Claro, mas antes dever-se-ia preparar e valorizar
o profissional que trabalha como agente carcerário, mas após a devida
valorização, se se corrompesse...
Não, caríssimos, não é falta
de caridade ou de misericórdia. É que, como diz o Catecismo no trecho citado
acima, chegamos em um ponto em que a cadeia não é sinônimo de preservar as
vítimas e a sociedade como um todo. Em Manaus mesmo as pessoas viveram dias de
terror com a rebelião no presídio e a fuga de 200 presos. E os ataques de
facções criminosas que matam várias pessoas? Vivemos em um país em plena
guerra. São quase 60 mil homicídios por ano. É preciso agir para o bem comum.
Reitero que defendo a pena
de morte apenas para casos extremos, como mencionados acima, onde mesmo com a
prisão dos bandidos, os mesmos continuam fazendo a população refém de sua
maldade.
Bom, tudo isso que escrevi é
apenas um resumo, e também apenas uma pequena e falha análise de um estudante
brasileiro. Há problemas muito mais profundos e sérios. Há vários fatores que
que esqueci de mencionar, ou ocultei para não fazer o texto ficar maior do que
já está. O que quero deixar claro, caríssimos, é que temos um problemão para
resolver. Só que precisamos de ações inteligentes e concretas, que possam
atingir a raiz do mal, e não ficar brincando de quem consegue fingir que está
tudo bem na coletiva de imprensa.
Salve Maria Imaculada, nossa
Corredentora e Mãe!
Viva Cristo Rei do Universo!
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