sexta-feira, 6 de outubro de 2017

É o caos! Desvalorização das polícias e forças de segurança


Estamos assistindo um completo descaso para com as polícias brasileiras e as forças de segurança do país.

O exército está sucateado, principalmente na área de fronteira por onde passa a droga; as polícias militares são em muitos lugares despreparadas – senão em capacidade técnica, mas sim em relação a material. Assisti a uma reportagem em que um policial militar do RJ, em pleno combate, com bala vindo de todo lado na favela, teve que se esconder atrás de um poste para arrumar sua arma que deu “pau” em pleno combate: lá vai o soldado guerreiro, com um alicate, tentar consertar a arma velha. É assim que vocês, queridos governantes, querem vencer a guerra contra o tráfico no RJ?

Somado a isso vem os hippies que querem que a polícia combata o tráfico e o crime organizado nas favelas, não com armas, mas com bandeira branca e um cigarro de maconha para curtir a brisa junto com os traficantes. Esse pessoal (traficantes) estão colocando o terror nas favelas. O problema não está na ação armada da política, o problema está no despreparo da mesma, porque o GOVERNO não investe de verdade nessa área. E os hippies, só fazem aumentar o triste cenário no país. Afinal, hoje o policial, mesmo com limitações, pensa duas vezes antes de agir, pois dependendo de como resultar a operação quem vai preso é ele. Nós vivemos numa situação de colapso social. O policial sabe que se o bandido vier a morrer, ele corre o risco de sofrer linchamento virtual, ser expulso da corporação e ser preso. Fato. Não obstante, talvez todos os dias policiais morram em combate. No RJ é certo: bandido assaltou PM e descobriu que ele é PM, é morte quase certa. Mas, os Direitos Humanos não lutam por esses policiais e por suas famílias.

Portanto, um dos motivos que nos levaram a esta crise na segurança pública é a desvalorização das polícias (civil, militar, federal, exército, etc). Repito, desvalorização não somente em relação a salário, mas também em preparo, material, etc.

Em nossa sociedade dominada pelos hippies, vemos policiais de mãos atadas porque quem manda quer proteger quem faz guerra. Em várias manifestações de vândalos, por exemplo, a polícia demora a agir por causa dos que mandam. Em Brasília todo mundo sabia que muitos manifestantes de esquerda iam fazer vandalismo, o que a polícia sobre a orientação da Secretaria Hippie de segurança fez? Deixa esperar... Espera... Deixa os “bixim” manifestar seus sentimentos. Resultado: ministérios invadidos, carros queimados, caos na rodoviária, policiais esfaqueados, além de outros com outros ferimentos, e vários hippies chorando na internet ao ver baderneiros sendo contidos por policiais (quando puderam agir). Uma coisa é não agir com excesso de força, outra coisa é amarrar a mão da polícia e falar “age só quando puxarem a faca de dentro de você” (obviamente não falaram isso, mas é os atos). Essa abordagem de esperar até o fim já fez várias vítimas inocentes fatais, como no famoso caso do Lindenberg que matou a ex-namorada Eloá em 2008.

Segundo Marcos do Val, brasileiro que faz parte da Swat, amigos seus que são policiais, informaram que estavam sofrendo pressão do então governador de São Paulo, José Serra, para não atirarem no Lindenberg (o mesmo aparecia na janela por diversas vezes), pois o caso estava tendo cobertura da imprensa nacional. Resultado: a polícia só agiu muito tempo depois, e de uma maneira bizarra – explodindo uma bomba numa porta para arromba-la, enquanto uma outro equipe subia numa escada para entrar pela janela do apartamento; infelizmente, a operação acabou com uma inocente morta.

Isso se dá, caríssimos, por dois fatores: não se deixa a polícia agir pela segurança, pela integridade dos inocentes. Além de em muitos lugares haver despreparo da mesma. Preparar e valorizar a polícia – o Brasil não tem feito isso.

O fato é que hoje no Brasil ninguém vive em plena paz. Pelo menos não nos grandes centros. Quem não sai na rua com medo de ser assaltado? Nos últimos dias há um aumento de latrocínio ou assassinato quando não consegue roubar a vítima. Cadê a polícia? Cadê o Governo para fazer a polícia agir.

Desarmamento

Outro problema é a questão do desarmamento. A política governamental fez com que o cidadão de bem ficasse desarmado, enquanto os bandidos se armam. Ou vocês acham mesmo que a política do desarmamento inibe o crime? Quando um PM prender alguém com um 38, pergunte em qual loja autorizada ele comprou a arma. É óbvio que foi comprada no mercado negro. Quem é bandido consegue comprar a arma na hora que quiser. Outro dia prenderam em Brasília arma de guerra. Não reclamo, no Rio estão usando essas armas. E o cidadão de bem? Ouvi dizer que estavam querendo proibir até mesmo o uso de armas brancas. Brasil, meu Brasil brasileiro...


Para muitas pessoas falar em armas pode ser estranho. Mas as armas não devem ser permitidas para qualquer pessoa. É óbvio que deve haver uma fiscalização, tanto para saber a saúde mental da pessoa, como testes para saber se a pessoa sabe atirar, etc. Porém, não é porque me acho incapacitado de ter uma arma que devo impedir alguém que o é de ter a sua. No Brasil é propagandeado que não se deve reagir aos assaltos, que é melhor entregar (e de fato, entregue o bem, é melhor perder um bem material do que a vida), mas se houvesse porte de arma liberado no país, os assaltos tendem a diminuir pois o criminoso não sabe quem está armado.

Você provavelmente já ouviu falar que tem aumentado o número de roubos nas casas dos brasileiros. Sabe aquele lance de sair à noite e deixar a luz acesa? Então, isso não inibe mais o bandido. Sabe porquê? Simples: antigamente ele tinha medo de roubar uma casa que tivesse gente em casa, pois o dono podia puxar uma espingarda e mandar chumbo grosso. Hoje, no entanto, ele sabe que raramente o cidadão de bem tem arma em casa, portanto ele faz é gostar de invadir a casa com os moradores dentro, afinal, além dos bens que normalmente roubam, ainda levam dinheiro e celulares. E quantos são os casos de cidadãos de bem que são presos pelos bandidos, torturados, e as vezes até mortos, em uma dessas invasões.

Mas o problema aqui é: precisa mudar a legislação em algumas coisas. Afinal, se policial em trabalho muitas vezes se dá mal por defender a população, imagine um cidadão comum.

Sistema atual e impunidade

Falando em legislação, um dos maiores vilões deste caos é a impunidade. Embora você ache caio em incoerência por falar em impunidade em um texto que comecei falando de superlotação no sistema prisional, peço mais uma vez que você raciocine: quantos são os reincidentes hoje nos presídios? Tem gente ali que já está sendo presa pela terceira, quarta vez. É um prende e solta. Além de estimular o crime – por achar que o crime compensa – ainda se faz mais discípulos com este medíocre exemplo.

O Governo Federal deve trabalhar para e apertar as leis, e não para soltar presos. Nos vivemos sob a ditadura do indulto. Muitos fugiram das cadeias nessas rebeliões, mas muitos outros fugiram nas indultos de Natal e demais. O Brasil é o país da piada pronta, onde até uma mulher que matou os próprios pais recebeu indulto do dia das mães. Este país é uma piada.

Muitos falam que deve mudar o Código Penal. Não, isso é mirar o inimigo errado. O problema maior está no Processo, além de mais leis e resoluções dos tribunais da vida. A Lei do Brasil, hoje, faz com que pessoas que vão à polícia se entregar confessando um crime, não sejam presas, por não ser fragrante e ser réu primário. Neste país demora a ser preso, e quando é preso, seis meses depois tá livre. Se ao menos tivesse se ressocializado. Mas não... Boa parte volta a ser presa duas, três, quatro vezes...

Eu acredito que o sistema prisional deve buscar a ressocialização. Eu acredito que as pessoas podem mudar. Eu só não acredito que ESTE SISTEMA ATUAL mude alguma coisa. Bom, muda, só não para melhor. Agora eu lhe pergunto, caro leitor, que projeto real o Governo apresentou para recuperar detentos? Pois é, só a ideia bisonha de um Ministro de soltar alguns presos...

Há vários projetos em presídios que são bons e ajudam os mesmos a se recuperarem de alguma maneira – boa parte envolvendo o trabalho. Há alguns anos atrás eu vi uma reportagem que mostrava um juiz que fez um projeto em que o condenado trabalhava na cadeia para pagar o que roubou. E mostrou uma audiência em que o mesmo pedia desculpas a vítima. Bom, estes projetos não são estimulados. Enquanto alguns que tentam fazer algo positivo são abafados, a ideia de soltar presos provavelmente será colocada em prática.

Voltando a falar dos presídios, caríssimos, é de se espantar a falta de vergonha na cara dos senhores Governadores, Ministros Presidente, Desembargadores, Juízes, etc. Nós assistimos há anos reportagens que mostram presídios dominados por facções. Os traficantes é que mandam nos presídios: churrasco, jogos, televisão, e até motel se construiu em um presídio. Ninguém será punido? Não, não estou falando dos traficantes, estou falando dos colarinhos brancos que fizeram vista grossa para tais coisas.

Pena de morte, justiça e misericórdia

Caríssimos, chego neste ponto do texto para levantar uma questão importantíssima para a segurança pública neste país: a pena de morte. Muitos que defendem a pena de morte são meio sanguinários, não acreditando que uma pessoa pode mudar, tem gente que quer levar à cadeira elétrica qualquer assaltante. Não é bem isso que eu quero levar-vos a meditar. Não sejamos infantis como quem defende isso.

Nós vivemos em um país de presídio superlotado, mas também de “passagem curta” diante dos casos em que as pessoas são soltas antes de cumprir a pena sem critério algum (plausível, pelo menos). O fato é que os caras não tem medo de nada. E o Ministro Alexandre tem a “brilhante” ideia de soltar presos menos ofensivos, para que estes não sejam atraídos pelo crime organizado. É um gênio, não? Não sei a eficácia deste plano do Ministro, mas eu acredito que outra tática surtiria maior efeito: pena de morte.

Embora vivamos no maior país católico do mundo, as pessoas em suma desprezam o que a Igreja ensina. O Catecismo da Igreja Católica ensina algo importantíssimo sobre a pena de morte:

A doutrina tradicional da Igreja, desde que não haja a mínima dúvida acerca da identidade e da responsabilidade do culpado, não exclui o recurso à pena de morte, se for esta a única solução possível para defender eficazmente vidas humanas de um injusto agressor.
Contudo, se processos não sangrentos bastarem para defender e proteger do agressor a segurança das pessoas, a autoridade deve servir-se somente desses processos, porquanto correspondem melhor às condições concretas do bem comum e são mais consentâneos com a dignidade da pessoa humana.
Na verdade, nos nossos dias, devido às possibilidades de que dispõem os Estados para reprimir eficazmente o crime, tornando inofensivo quem o comete, sem com isso lhe retirar definitivamente a possibilidade de se redimir, os casos em que se torna absolutamente necessário suprimir o réu «são já muito raros, se não mesmo praticamente inexistentes» (Catecismo da Igreja Católica, 2267. Grifo meu.)

Portanto, devemos entender que a Igreja não exclui a possibilidade de pena de morte. Oxalá escutássemos a Igreja, aplicássemos seus ensinamentos.

Obviamente não estou militando pela pena de morte em todos os casos, ou como algo banal como alguns fazem por aí. A Igreja é clara em afirmar que se for possível usar apenas processos não sangrentos, que se aplique somente esses processos. Porém, infelizmente, estamos vendo que no Brasil estes processos são ineficientes porque todo o sistema está corroído.

A Igreja afirma, portanto, que não se exclui a licitude do Estado usar da pena de morte “se for esta a única solução possível para defender eficazmente vidas humanas de um injusto agressor.” A pergunta que eu faço é: o atual sistema tem garantido que os inocentes sejam defendidos dos ataques dos bandidos? A resposta é negativa.

Repito, não estou defendendo que assaltantes sejam lançados à cadeira elétrica, mas sim que possam responder por isso e que possam ter a oportunidade de uma ressocialização real (que não é sinônimo de mordomia). Por outro lado, a pena de morte deve ser aplicada para bandidos de alta periculosidade que acabam por colocar a sociedade em perigo mesmo estando presos. Ora, o que você quer que se faça com os detentos que estão dando golpes em senhoras aposentadas pelo telefone? Golpes e mais goles (estes, verdadeiros golpes). Mesmo presos, bandidos mandam e desmandam no tráfico de drogas fora do presídio e mostram o quanto estão pouco se lixando para a lei, ao montar uma vida de luxo dentro do presídio, as custas, é claro, de muita corrupção.

O que você acha que se deve fazer com os líderes das facções criminosas que mandaram executar os presos? Bom, mas não somente os presos, mas vários e vários cidadãos de bem que estão no meio de uma guerra entre facções. Prender? ACORDA! Eles já estão presos! Mesmo presos eles são responsáveis pelo derramamento de sangue de milhares de inocentes. Vide Rocinha.

É para estes casos em que a pena de morte deve ser discutida com seriedade. Se houvesse pena de morte neste país para tais crimes, não haveria a necessidade de “soltar presos” como sugeriu o ministro, pois os criminosos de menor potencial temeriam entrar pra facções e ser executados. Os próprios crimes cometidos com ordem de dentro dos presídios diminuiria, pois ao ser pego... Bom, não teria reincidência. Por amor a vida diminuir-se-ia os crimes. Mas estamos na República Tupiniquin dominada pelos hippies.

A pena de morte deveria ser aplicada também para Juízes, Procuradores, Desembargadores, agentes carcerários, diretores de presídios, etc., que aceitando dinheiro ilícito permitissem a zorra que são os presídios (entrada de celulares, drogas, construção de motéis, etc.). Claro, mas antes dever-se-ia preparar e valorizar o profissional que trabalha como agente carcerário, mas após a devida valorização, se se corrompesse...

Não, caríssimos, não é falta de caridade ou de misericórdia. É que, como diz o Catecismo no trecho citado acima, chegamos em um ponto em que a cadeia não é sinônimo de preservar as vítimas e a sociedade como um todo. Em Manaus mesmo as pessoas viveram dias de terror com a rebelião no presídio e a fuga de 200 presos. E os ataques de facções criminosas que matam várias pessoas? Vivemos em um país em plena guerra. São quase 60 mil homicídios por ano. É preciso agir para o bem comum.

Reitero que defendo a pena de morte apenas para casos extremos, como mencionados acima, onde mesmo com a prisão dos bandidos, os mesmos continuam fazendo a população refém de sua maldade.

Bom, tudo isso que escrevi é apenas um resumo, e também apenas uma pequena e falha análise de um estudante brasileiro. Há problemas muito mais profundos e sérios. Há vários fatores que que esqueci de mencionar, ou ocultei para não fazer o texto ficar maior do que já está. O que quero deixar claro, caríssimos, é que temos um problemão para resolver. Só que precisamos de ações inteligentes e concretas, que possam atingir a raiz do mal, e não ficar brincando de quem consegue fingir que está tudo bem na coletiva de imprensa.

Salve Maria Imaculada, nossa Corredentora e Mãe!

Viva Cristo Rei do Universo!



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