quarta-feira, 13 de setembro de 2017

SAÚDE NA PMDF: Emendas parlamentares pode ser a salvação para que atendimento médico não seja suspenso

Apenas 50 médicos para atender a mais de 72 mil policiais e dependentes
As críticas ao governo, comando da PM e aos próprios deputados distritais feitas na Audiência Pública realizada no último dia 11 pela Associação Esposas Unidas PMDF e presidida pela deputada Telma Rufino parece que começaram a surtir efeitos.

O site do deputado distrital Chico Vigilante (PT) publicou ontem (12) uma matéria onde o deputado informa que na mesma noite de segunda-feira se reuniu com o presidente da Casa, Joe Valle (PDT), o Secretário de Assuntos Institucionais da CLDF, José Flávio de Oliveira e as representantes da Associação das Esposas, onde foi proposto a destinação de sobras orçamentárias da Câmara Legislativa. Pela proposta de Chico Vigilante essa medida poderá garantir os recursos necessários para a manutenção do serviço aos policiais e seus familiares, dando um fôlego aos tão sofridos usuários do atendimento médico prestado pela corporação. “Dá para fazer de uma vez o remanejamento necessário para que o atendimento, mesmo que precário, continue a ser prestado para essas famílias”, afirmou Chico após a reunião.

Para que isso aconteça, na próxima reunião de líderes a proposta será colocada em pauta e então poderemos saber quais são os deputados distritais que realmente estão atentos, preocupados e dispostos a auxiliar essa classe de servidores e dependentes. São cerca de 72 mil vidas que dependem do atendimento médico e que não estão sendo recepcionados como merecem e tem direito.

Se não for mais uma jogada política com intenções meramente eleitoreiras, a ação poderá ser bastante benéfica aos integrantes da corporação e seus dependentes. Sem representação legislativa, o “pires na mão” protagonizado por associações e lideranças dentro da corporação tem sido o caminho para a tentativa de resolução do problema. Na opinião do deputado Joe Valle essa possibilidade existe e a confiança de que, mesmo paliativamente, o problema possa ser resolvido é grande.

Divergência nos valores

Segundo a matéria, a Polícia Militar informou que para dar continuidade na manutenção dos serviços de saúde da corporação são necessários 50 milhões de reais. A Secretaria de Planejamento do DF (SEPLAG) contesta esses valores, no entanto, não se manifesta acerca dos 40 milhões contingenciados da PM pelo governo no início do ano, conforme declarado na audiência pública pelo Major Tiago, médico que representou o Departamento de Saúde da PM na referida audiência.

Desde o início do governo Rollemberg esses contingenciamentos tem sido uma prática constante em vários órgãos do governo local. Porém, no caso da Polícia Militar e dos demais órgãos de segurança pública do DF (PCDF e CBMDF) isso é expressamente proibido por se tratar de verbas federais oriundas do Fundo Constitucional do DF que foi criado, exclusivamente, para atender as necessidades desses órgãos.

Ficou a cargo do secretário José Flávio de Oliveira buscar junto à SEPLAG o verdadeiro valor devido pelo fundo de modo a serem feitas as destinações orçamentárias na próxima semana. Caso essa proposta não passe na CLDF e não haja o compromisso dos distritais em auxiliar a corporação, a suspensão do atendimento de saúde dos policiais militares e de seus familiares estará seriamente comprometida. Atualmente os policiais e dependentes são atendidos em caráter de urgência e emergência por um único hospital, o Maria Auxiliadora no Gama e por uma quantidade insuficiente de clínicas credenciadas que não atendem a demanda.

Centro Médico não comporta demanda

Inauguração do Centro Médico em dezembro de 2014
Inaugurado às pressas em dezembro de 2014, fim do governo Agnelo Queiroz (PT), o Centro Médico gerou expectativas aos integrantes da corporação. Com uma infra estrutura moderna e com o objetivo de oferecer o que há de melhor nas boas práticas médicas, o CEMED acabou se transformando em um pesadelo. A falta de investimentos do governo atual não permitiu que o projeto alavancasse e hoje é visto pelos policiais e dependentes como mais um “elefante branco”. A carência de profissionais de saúde para atendimento é o maior problema enfrentado pelos usuários. Hoje seriam necessários cerca de 1.100 profissionais de saúde entre médicos e técnicos para atender a demanda. Com um quadro atual de 50 médicos de 100 previstos, é impossível oferecer um atendimento de qualidade.

De acordo com a Associação das Esposas Unidas PMDF, a falta de um sistema de marcação de consultas eficiente acaba agravando o atendimento e trazendo grandes prejuízos aos usuários. Segundo elas, as marcações são uma vez por semana via internet e a partir das 07:00 horas. No entanto, os policiais e dependentes reclamam que com um minuto de acesso ao sistema, isso quando ele está no ar, já não existem mais vagas para determinadas especialidades mais procuradas como cardiologia, pediatria, ginecologia e oftalmologia. Também há reclamações da falta de celeridade nas autorizações de cirurgias e exames mais sofisticados, além do excesso de burocracia no ressarcimento de serviços pagos pelo próprio policial ou dependente em locais não credenciados pela corporação.

Resta agora aguardar a semana que vem e torcer para que os deputados distritais se sensibilizem com as dificuldades dos policiais e dependentes que precisam de atendimento médico e toquem adiante essa porta que se abre no intuito de equacionar, mesmo que em partes, o grave problema de saúde dentro da PMDF.

Da redação com informações do site dep Chico Vigilante

Por Poliglota...

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