CRÉDITO: MINERVINO
JUNIOR/CB/D.A PRESS. BRASIL
. BRASÍLIA
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Após quase nove horas de
sessão na Câmara Legislativa, 14 distritais aprovaram em segundo turno a
unificação dos fundos previdenciários dos servidores públicos da capital
federal. Os parlamentares concordaram com o texto costurado pelo presidente da
casa, Joe Valle (PDT). A grande surpresa é que Joe votou contra o próprio
projeto. Alívio para o Palácio do Buriti que descarta o parcelamento dos
salários. Ele explicou que houve uma quebra de acordo por parte do governo que
descaracterizou a proposta.
Passava da meia-noite quando
deputados ainda estavam no plenário. O tumulto e o calor marcaram a sessão.
Mais de 400 pessoas acompanharam a votação. O processo foi facilitado por
Agaciel Maia (PR), líder do governo na Câmara e autor de um dos substitutivos,
que abriu mão de ter sua proposta votada. Quatro textos tramitam na Câmara.
Além de unificar os fundos,
o texto cria o Fundo Solidário Garantidor, uma espécie de “reserva de recursos”
para garantir recursos para rombos futuros na previdência. Atualmente, o
Executivo local retira do Tesouro, mensalmente, R$ 170 milhões para garantir os
pagamentos.
Antes mesmo de começar, a
sessão centralizava uma política. É que parte dos deputados gostariam de mais
tempo para debater a questão. Ontem, durante a reunião dos líderes das
bancadas definiu-se que a votação aconteceria. “Eu gostaria de ter mais duas
semanas para discussão. Mas devemos respeitar a democracia”, reclamou Joe
Valle.
Os deputados avaliaram 39
emendas ao texto. Sete acabaram rejeitadas. Passava das 22h quando o texto
ainda era lido em três comissões: a Assuntos Sociais; a de Economia Orçamento e
Finanças; e na de Constituição e Justiça. Atualmente, há dois fundos
previdenciários. Um de servidores egressos antes de 2007, que registra deficit.
Outro de funcionários públicos que entraram no governo após 2007 e tem mais de
R$ 3 bilhões de superávit.
Deputados de oposição
acusaram parlamentares governistas de terem feito uma alteração que daria
direito do GDF a retirar todo o orçamento do Instituto de Previdência dos
Servidores do Distrito Federal (Iprev) para usar para qualquer fim, desde que
previdenciario. Antes, só se poderia usar o lucro. Uma grande confusão se
formou durante a discussão desse ponto, mas a votação continuou mesmo com a
polêmica.
Quem
votou a favor e contra
A
FAVOR
Agaciel, Bispo, Chico Leite,
Cristiano Araújo, Delmasso, Juarezao, Julio César, Liliane Roriz, Lira,
Professor Israel, Luzia de Paula, Rafael Prudente, Roberio Negreiros e Telma
Rufino.
CONTRA
Celina Leão, Chico Vigilante,
Reginaldo Veras, Cláudio Abrantes, Ricardo Vale, Raimundo Ribeiro, Wasny, Wellington
Luiz e Joe Vale
(*) Sandra Fahad está licenciada e Raimundo Ribeiro ausente, porém votou Não no 1º turno.
(*) Sandra Fahad está licenciada e Raimundo Ribeiro ausente, porém votou Não no 1º turno.
Fonte: CB Poder Correio
Braziliense
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