Policiais militares repudiam
acusações do Diretor de Comunicação da Polícia Civil do DF sobre invasão de
atribuições da corporação
O conflito perene entre as
polícias Civil e Militar ganhou um novo capítulo nos bastidores das duas
corporações. Tudo por conta de uma nota publicada pelo delegado de Polícia
Civil do Distrito Federal Miguel Lucena no site Diário do Poder. O texto,
intitulado “A PM não quer
ser mais PM”, acirrou os ânimos e deu origem a notas de repúdio e
discussões nas redes sociais.
No texto, Lucena
destaca supostas práticas irregulares da Polícia Militar, que estaria
invadindo um campo que pertence à Polícia Civil. Em determinado trecho, ele diz
que “a PM passou a avançar no território do adversário, cumprindo mandado de
busca e passando a lavrar Termo Circunstanciado. Além disso, deslocou uma
quantidade enorme de policiais para o que chamam de serviço velado, que nada
mais é do que investigação policial”.
MAIS
SOBRE O ASSUNTO
O texto causou uma grande
reação das entidades que representam os policiais militares do Distrito Federal e de Goiás, além da
Caixa Beneficente da corporação brasiliense, a Cabe. A PMDF afirma
que, “ao tentar denegrir a imagem das polícias militares e de seus
profissionais, o delegado demonstra um comportamento que visa tão somente a
satisfação de interesses pessoais.”
Para a Associação dos
Oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás
(Assof-GO), “e lamentável que um agente público, e ainda mais da área
policial, acredite que as reivindicações elas mínimas condições dignas de
trabalho e salário, façam parte de um plano orquestrado para enfraquecer a
outra instituição policial.”
Nota de Repúdio by Metropoles on Scribd
A Cabe, por sua vez, pontua
que “posições destemperadas e com firmes objetivos políticos, como a que o
ilustre ‘jornalista’ alimenta, carece de fundamentos jurídicos e conhecimento
policial, que são essenciais ao se fazer comentários como os tecidos em sua
matéria”.
O
outro lado
Em resposta às notas de
repúdio, Lucena ressaltou, no site Diário do Poder, que escreveu o artigo não
na condição de diretor de Comunicação da PCDF, e sim como jornalista. Na
noite de segunda (20), Lucena enviou uma nota ao Metrópoles para
comentar o caso. Confira:
“Respondo
como cidadão e delegado de carreira, não como servidor comissionado obrigado a
fingir. As notas articuladas de entidades diversas reafirmam o propósito
das polícias militares de todo o país de avançar sobre as atribuições das
polícias civis, a quem manifestam respeito aparente mas não impedem que suas
tropas realizem pelas redes sociais campanhas de terra arrasada contra a
Polícia Judiciária.
O
tratamento mais ameno que policiais militares dão Brasil afora aos policiais
civis é o de balconistas, desmerecendo, por má-fé ou ignorância, uma atividade
que exige análise, técnica e ciência.
Amesquinham
tanto as nossas funções que consideram o capô de uma viatura um espaço digno
para a realização de um procedimento que exige formalidades previstas em lei.
Após
a sociedade brasileira lutar arduamente pela conquista das liberdades democráticas,
solapadas por um regime de exceção, os militares querem levar os civis de volta
aos quartéis, onde funcionam como um organismo à parte da sociedade.
Se
as entidades subscritoras das notas encomendarem uma pesquisa de opinião
pública, saberão que a polícia ostensiva sumiu das ruas do Brasil e no Espírito
Santo tentou garrotear, intimidar e impor sua vontade às instituições
democráticas.
Fingir
que está tudo bem, quando se trava uma guerra de bastidores para açambarcar
atribuições e até impedir conquistas específicas, imitando o invejoso que
prefere perder dois a ver o vizinho ganhar um, é prestar um desserviço à
verdade e eu não estou disposto a encenar esse papel.
Miguel
Lucena”
Fonte: Metropoles.com
Diretor da Divisão de Comunicação da Polícia Civil do Distrito Federal Decide Botar Fogo na Língua Portuguesa.
ResponderExcluirhttp://gamasigma.blogspot.com.br/2017/02/diretor-da-divisao-de-comunicacao-da.html
Resultado de imagem para torquemada Torquemada, o grande inquisidor.
Não bastasse querer ser o "Torquemada" da reputação alheia, atacando gratuitamente as polícias militares de todo o País, Miguel Lucena decidiu botar fogo na Inculta e bela. Sabe aquela do sujeito que ouve o galo cantar, mas não sabe onde, quando e nem porque? É o caso de jornalistas que se metem a produzir orações subordinadas, sem ter cacife sintático para tal.
Vamos à brincadeira do dia.
Em um texto intitulado "Descendo a Ladeira, no qual ele posa de "ombudsman"dos servidores públicos, Lucena escreve:"Parcela dos servidores públicos brasileiros incorporou a ideologia do direito cem por cento e negligencia totalmente os deveres que têm para quem os sustenta: o povo."
http://www.diariodopoder.com.br/artigo.php?i=50681098390
Na acepção aí acima, dever é sinônimo de obrigação. Exemplos: "Os pais têm muitos deveres para com os filhos" / "O dever do presidente para com o povo"( Grande Dicionário Sacconi)
Na frase reprovada, o pronome quem substitui "o povo"; logo, a construção correta é: deveres que têm para com quem os sustenta: o povo.
Este senhor ganha uma baba de gratificação pela função de Diretor de Comunicação da Polícia Civil; comunicação esta que, obrigatoriamente, deve ser feita na modalidade culta da língua, conforme o melhor manual de redação oficial do País: o da Presidência da República. O que se vê nos textos do blog "Diário do Poder", porém, é uma teratologia gramatical. E ele ainda tem a empáfia de apontar o dedo para os outros!? Não resta dúvidas, em matéria de língua portuguesa, se depender deste senhor, vamos para o brejo!
O jornalista tem deveres para com o leitor...
Este Delegado só é mais um dando tiro no escuro pras próximas eleição, candidato puro, não me engana nem tem meu voto, Bolsonaro 2018....
ResponderExcluirfalou tudo, como Jornalista! e como aqui no Brasil muitos "jornalistas" falam o querem, esse ai é apenas mais um.
ResponderExcluir