segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

PMDF: Debandada em massa e A crise forjada da Previdência

O Diário Oficial do Distrito Federal, na sua edição de hoje (18), Seção 2, páginas 24, 25 e 26 (Clique Aqui), traz o pedido de reserva (aposentadoria) de 45 policiais militares.

Sem perspectivas de ascensão funcional, desmotivados e com o fantasma de uma possível reforma na previdência dos militares que tem se tornado uma evidência entre o governo federal e os governadores de Estado, a tendência é uma debandada geral até o final do ano. Estima-se que esse número possa chegar facilmente aos 1000 policiais, fora os bombeiros e agentes de polícia civil.

Por Poliglota...


E por falar em Previdência, seria interessante ler essa tese de doutorado da pesquisadora Denise Gentil, onde denuncia a farsa da crise da Previdência Social no Brasil forjada pelo governo com apoio da imprensa.

ENTREVISTA - DENISE GENTIL

Com argumentos insofismáveis, Denise Gentil destroça os mitos oficiais que encobrem a realidade da Previdência Social no Brasil. Em primeiro lugar, uma gigantesca farsa contábil transforma em déficit o superávit do sistema previdenciário, que atingiu a cifra de R$ 1,2 bilhões em 2006, segundo a economista.

O superávit da Seguridade Social - que abrange a Saúde, a Assistência Social e a Previdência - foi significativamente maior: R$ 72,2 bilhões. No entanto, boa parte desse excedente vem sendo desviada para cobrir outras despesas, especialmente de ordem financeira - condena a professora e pesquisadora do Instituto de Economia da UFRJ, pelo qual concluiu sua tese de doutorado "A falsa crise da Seguridade Social no Brasil: uma análise financeira do período 1990 - 2005" (leia a tese na íntegra).

Nesta entrevista ao Jornal da UFRJ, ela ainda explica por que considera insuficiente o novo cálculo para o sistema proposto pelo governo e mostra que, subjacente ao debate sobre a Previdência, se desenrola um combate entre concepções distintas de desenvolvimento econômico-social.

Jornal da UFRJ: A idéia de crise do sistema previdenciário faz parte do pensamento econômico hegemônico desde as últimas décadas do século passado. Como essa concepção se difundiu e quais as suas origens?

Denise Gentil: A idéia de falência dos sistemas previdenciários públicos e os ataques às instituições do welfare state (Estado de Bem- Estar Social) tornaram-se dominantes em meados dos anos 1970 e foram reforçadas com a crise econômica dos anos 1980. O pensamento liberal-conservador ganhou terreno no meio político e no meio acadêmico. A questão central para as sociedades ocidentais deixou de ser o desenvolvimento econômico e a distribuição da renda, proporcionados pela intervenção do Estado, para se converter no combate à inflação e na defesa da ampla soberania dos mercados e dos interesses individuais sobre os interesses coletivos. Um sistema de seguridade social que fosse universal, solidário e baseado em princípios redistributivistas conflitava com essa nova visão de mundo. O principal argumento para modificar a arquitetura dos sistemas estatais de proteção social, construídos num período de crescimento do pós-guerra, foi o dos custos crescentes dos sistemas previdenciários, os quais decorreriam, principalmente, de uma dramática trajetória demográfica de envelhecimento da população. A partir de então, um problema que é puramente de origem sócio-econômica foi reduzido a um mero problema demográfico, diante do qual não há solução possível a não ser o corte de direitos, redução do valor dos benefícios e elevação de impostos. Essas idéias foram amplamente difundidas para a periferia do capitalismo e reformas privatizantes foram implantadas em vários países da América Latina.

Jornal da UFRJ: No Brasil, a concepção de crise financeira da Previdência vem sendo propagada insistentemente há mais de 15 anos. Os dados que você levantou em suas pesquisas contradizem as estatísticas do governo. Primeiramente, explique o artifício contábil que distorce os cálculos oficiais.

Denise Gentil: Tenho defendido a idéia de que o cálculo do déficit previdenciário não está correto, porque não se baseia nos preceitos da Constituição Federal de 1988, que estabelece o arcabouço jurídico do sistema de Seguridade Social. O cálculo do resultado previdenciário leva em consideração apenas a receita de contribuição ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) que incide sobre a folha de pagamento, diminuindo dessa receita o valor dos benefícios pagos aos trabalhadores. O resultado dá em déficit. Essa, no entanto, é uma equação simplificadora da questão. Há outras fontes de receita da Previdência que não são computadas nesse cálculo, como a Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), a CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) e a receita de concursos de prognósticos. Isso está expressamente garantido no artigo 195 da Constituição e acintosamente não é levado em consideração.

Jornal da UFRJ: A que números você chegou em sua pesquisa?

Denise Gentil: Fiz um levantamento da situação financeira do período 1990-2006. De acordo com o fluxo de caixa do INSS, há superávit operacional ao longo de vários anos. Em 2006, para citar o ano mais recente, esse superávit foi de R$ 1,2 bilhões.

O superávit da Seguridade Social, que abrange o conjunto da Saúde, da Assistência Social e da Previdência, é muito maior. Em 2006, o excedente de recursos do orçamento da Seguridade alcançou a cifra de R$ 72,2 bilhões.

Uma parte desses recursos, cerca de R$ 38 bilhões, foi desvinculada da Seguridade para além do limite de 20% permitido pela DRU (Desvinculação das Receitas da União).

Há um grande excedente de recursos no orçamento da Seguridade Social que é desviado para outros gastos. Esse tema é polêmico e tem sido muito debatido ultimamente. Há uma vertente, a mais veiculada na mídia, de interpretação desses dados que ignora a existência de um orçamento da Seguridade Social e trata o orçamento público como uma equação que envolve apenas receita, despesa e superávit primário. Não haveria, assim, a menor diferença se os recursos do superávit vêm do orçamento da Seguridade Social ou de outra fonte qualquer do orçamento.

Interessa apenas o resultado fiscal, isto é, o quanto foi economizado para pagar despesas financeiras com juros e amortização da dívida pública.

Por isso o debate torna-se acirrado. De um lado, estão os que advogam a redução dos gastos financeiros, via redução mais acelerada da taxa de juros, para liberar recursos para a realização do investimento público necessário ao crescimento. Do outro, estão os defensores do corte lento e milimétrico da taxa de juros e de reformas para reduzir gastos com benefícios previdenciários e assistenciais. Na verdade, o que está em debate são as diferentes visões de sociedade, de desenvolvimento econômico e de valores sociais.


Jornal da UFRJ: Há uma confusão entre as noções de Previdência e de Seguridade Social que dificulta a compreensão dessa questão. Isso é proposital?

Denise Gentil: Há uma grande dose de desconhecimento no debate, mas há também os que propositadamente buscam a interpretação mais conveniente. A Previdência é parte integrante do sistema mais amplo de Seguridade Social.

É parte fundamental do sistema de proteção social erguido pela Constituição de 1988, um dos maiores avanços na conquista da cidadania, ao dar à população acesso a serviços públicos essenciais. Esse conjunto de políticas sociais se transformou no mais importante esforço de construção de uma sociedade menos desigual, associado à política de elevação do salário mínimo. A visão dominante do debate dos dias de hoje, entretanto, freqüentemente isola a Previdência do conjunto das políticas sociais, reduzindo-a a um problema fiscal localizado cujo suposto déficit desestabiliza o orçamento geral. Conforme argumentei antes, esse déficit não existe, contabilmente é uma farsa ou, no mínimo, um erro de interpretação dos dispositivos constitucionais.

Entretanto, ainda que tal déficit existisse, a sociedade, através do Estado, decidiu amparar as pessoas na velhice, no desemprego, na doença, na invalidez por acidente de trabalho, na maternidade, enfim, cabe ao Estado proteger aqueles que estão inviabilizados, definitiva ou temporariamente, para o trabalho e que perdem a possibilidade de obter renda. São direitos conferidos aos cidadãos de uma sociedade mais evoluída, que entendeu que o mercado excluirá a todos nessas circunstâncias.

Jornal da UFRJ: E são recursos que retornam para a economia?

Denise Gentil: É da mais alta relevância entender que a Previdência é muito mais que uma transferência de renda a necessitados. Ela é um gasto autônomo, quer dizer, é uma transferência que se converte integralmente em consumo de alimentos, de serviços, de produtos essenciais e que, portanto, retorna das mãos dos beneficiários para o mercado, dinamizando a produção, estimulando o emprego e multiplicando a renda. Os benefícios previdenciários têm um papel importantíssimo para alavancar a economia. O baixo crescimento econômico de menos de 3% do PIB (Produto Interno Bruto), do ano de 2006, seria ainda menor se não fossem as exportações e os gastos do governo, principalmente com Previdência, que isoladamente representa quase 8% do PIB.

Jornal da UFRJ: De acordo com a Constituição, quais são exatamente as fontes que devem financiar a Seguridade Social?

Denise Gentil: A seguridade é financiada por contribuições ao INSS de trabalhadores empregados, autônomos e dos empregadores; pela Cofins, que incide sobre o faturamento das empresas; pela CSLL, pela CPMF (que ficouconhecida como o imposto sobre o cheque) e pela receita de loterias. O sistema de seguridade possui uma diversificada fonte de financiamento. É exatamente por isso que se tornou um sistema financeiramente sustentável, inclusive nos momentos de baixo crescimento, porque além da massa salarial, o lucro e o faturamento são também fontes de arrecadação de receitas. Com isso, o sistema se tornou menos vulnerável ao ciclo econômico. Por outro lado, a diversificação de receitas, com a inclusão da taxação do lucro e do faturamento, permitiu maior progressividade na tributação, transferindo renda de pessoas com mais alto poder aquisitivo para as de menor.

Jornal da UFRJ: Além dessas contribuições, o governo pode lançar mão do orçamento da União para cobrir necessidades da Seguridade Social?

Denise Gentil: É exatamente isso que diz a Constituição. As contribuições sociais não são a única fonte de custeio da Seguridade. Se for necessário, os recursos também virão de dotações orçamentárias da União. Ironicamente tem ocorrido o inverso. O orçamento da Seguridade é que tem custeado o orçamento fiscal.

Jornal da UFRJ: O governo não executa o orçamento à parte para a Seguridade Social, como prevê a Constituição, incorporando-a ao orçamento geral da União. Essa é uma forma de desviar recursos da área social para pagar outras despesas?

Denise Gentil: A Constituição determina que sejam elaborados três orçamentos: o orçamento fiscal, o orçamento da Seguridade Social e o orçamento de investimentos das estatais. O que ocorre é que, na prática da execução orçamentária, o governo apresenta não três, mas um único orçamento chamandoo de "Orçamento Fiscal e da Seguridade Social", no qual consolida todas as receitas e despesas, unificando o resultado. Com isso, fica difícil perceber a transferência de receitas do orçamento da Seguridade Social para financiar gastos do orçamento fiscal. Esse é o mecanismo de geração de superávit primário no orçamento geral da União. E, por fim, para tornar o quadro ainda mais confuso, isola-se o resultado previdenciário do resto do orçamento geral para, com esse artifício contábil, mostrar que é necessário transferir cada vez mais recursos para cobrir o "rombo" da Previdência. Como a sociedade pode entender o que realmente se passa?

Jornal da UFRJ: Agora, o governo pretende mudar a metodologia imprópria de cálculo que vinha usando. Essa mudança atenderá completamente ao que prevê a Constituição, incluindo um orçamento à parte para a Seguridade Social?

Denise Gentil: Não atenderá o que diz a Constituição, porque continuará a haver um isolamento da Previdência do resto da Seguridade Social. O governo não pretende fazer um orçamento da Seguridade. Está propondo um novo cálculo para o resultado fiscal da Previdência. Mas, aceitar que é preciso mudar o cálculo da Previdência já é um grande avanço. Incluir a CPMF entre as receitas da seguridade é um reconhecimento importante, embora muito modesto. Retirar o efeito dos incentivos fiscais sobre as receitas também ajuda a deixar mais transparente o que se faz com a política previdenciária. O que me parece inadequado, entretanto, é retirar a aposentadoria rural da despesa com previdência porque pode, futuramente, resultar em perdas para o trabalhador do campo, se passar a ser tratada como assistência social, talvez como uma espécie de bolsa. Esse é um campo onde os benefícios têm menor valor e os direitos sociais ainda não estão suficientemente consolidados.

Jornal da UFRJ: Como você analisa essa mudança de postura do Governo Federal em relação ao cálculo do déficit? Por que isso aconteceu?

Denise Gentil: Acho que ainda não há uma posição consolidada do governo sobre esse assunto. Há interpretações diferentes sobre o tema do déficit da Previdência e da necessidade de reformas. Em alguns segmentos do governo fala-se apenas em choque de gestão, mas em outras áreas, a reforma da previdência é tratada como inevitável. Depois que o Fórum da Previdência for instalado, vão começar os debates, as disputas, a atuação dos lobbies e é impossível prever qual o grau de controle que o governo vai conseguir sobre seus rumos. Se os movimentos sociais não estiverem bem organizados para pressionarem na defesa de seus interesses pode haver mais perdas de proteção social, como ocorreu em reformas anteriores.

Jornal da UFRJ: A previdência pública no Brasil, com seu grau de cobertura e garantia de renda mínima para a população, tem papel importante como instrumento de redução dos desequilíbrios sociais?

Denise Gentil: Prefiro não superestimar os efeitos da Previdência sobre os desequilíbrios sociais. De certa forma, tem-se que admitir que vários estudos mostram o papel dos gastos previdenciários e assistenciais como mecanismos de redução da miséria e de atenuação das desigualdades sociais nos últimos quatro anos. Os avanços em termos de grau de cobertura e de garantia de renda mínimapara a população são significativos. Pela PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), cerca de 36,4 milhões de pessoas ou 43% da população ocupada são contribuintes do sistema previdenciário. Esse contingente cresceu de forma considerável nos últimos anos, embora muito ainda necessita ser feito para ampliar a cobertura e evita que, no futuro, a pobreza na velhice se torne um problema dos mais graves. O fato, porém, de a população ter assegurado o piso básico de um salário mínimo para os benefícios previdenciários é de fundamental importância porque, muito embora o valor do salário mínimo esteja ainda distante de proporcionar condições dignas de sobrevivência, a política social de correção do salário mínimo acima da inflação tem permitido redução da pobreza e atenuado a desigualdade da renda.

Cerca de dois milhões de idosos e deficientes físicos recebem benefícios assistenciais e 524 mil são beneficiários do programa de renda mensal vitalícia. Essas pessoas têm direito a receber um salário mínimo por mês de forma permanente.

Evidentemente que tudo isso ainda é muito pouco para superar nossa incapacidade histórica de combater as desigualdades sociais. Políticas muito mais profundas e abrangentes teriam que ser colocadas em prática, já que a pobreza deriva de uma estrutura produtiva heterogênea e socialmente fragmentada que precisa ser transformada para que a distância entre ricos e pobres efetivamente diminua. Além disso, o crescimento econômico é condição fundamental para a redução da pobreza e, nesse quesito, temos andado muito mal. Mas a realidade é que a redução das desigualdades sociais recebeu um pouco mais de prioridade nos últimos anos do que em governos anteriores e alguma evolução pode ser captada através de certos indicadores.

Jornal da UFRJ: Apesar do superávit que o governo esconde, o sistema previdenciário vem perdendo capacidade de arrecadação. Isso se deve a fatores demográficos, como dizem alguns, ou tem relação mais direta com a política econômica dos últimos anos?

Denise Gentil: A questão fundamental para dar sustentabilidade para um sistema previdenciário é o crescimento econômico, porque as variáveis mais importantes de sua equação financeira são emprego formal e salários. Para que não haja risco do sistema previdenciário ter um colapso de financiamento é preciso que o país cresça, aumente o nível de ocupação formal e eleve a renda média no mercado de trabalho para que haja mobilidade social. Portanto, a política econômica é o principal elemento que tem que entrar no debate sobre "crise" da Previdência. Não temos um problema demográfico a enfrentar, mas de política econômica inadequada para promover o crescimento ou a aceleração do crescimento.

Fonte: Jornal da UFRJ 

16 comentários:

  1. Estudei em serviço social que a farsa da previdência é má gestão.Um país com a carga tributária estratosférica não justifica mexer na aposentadoria do povo!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Sobre o texto, ou melhor... estudo extremamente tendencioso! Podemos citar 8 itens...

      1) ele foca cpmf (ou seja, afirmar que para sairmos deste caos devemos voltar com a cpmf.. mesmo que o estudo tenha sido feito na época que esta merda estava em vigor, não importa.. o que importar e corrigir os erros daqui pra frente)
      2) reconhece que a sustentação criada para a previdência vem da cf/88, logo não é nada novo.. só falta mesmo cumprir o que está na lei.
      3) sabe que tal fundo há anos não está sendo usado exclusivamente para o inss ,ou seja, exemplo inúmeros desvios assim como vemos no fcdf que é para bancar a segurança.. porém, não é novidade de ninguém que o GDF vem usando o FCDF para tudo, menos segurança.. prova real disso e o sucateamento desta pasta, não só nos equipamentos como também em material humano.
      4) a política de reajuste salarial anual que por sinal foi renovada no último ano e uma bomba, pois ele sempre leva a inflação passada e o pib do último biênio, ou seja, teremos aumentos daqui pra frente de no mínimo 12%.. ou seja, renovando esta política de populismo... estamos fudendo com a economia, porque não adianta nada fingir conceder este reajuste sendo que a inflação come tudo no mês seguinte.. pois aqui tudo aumenta quando o salário mínimo e gasolina aumentam!
      5) o reajuste de 2002 até hoje da um anual de quase 30%, ou seja, não adianta nada reajustar muito o salário mínimo se o dinheiro perder seu valor real... exemplo, antes 100 conta valia muito... hoje, é impossível comprar as mesmas coisas com 100
      6) transformar as aposentadorias rurais em bolsa, e aumentar mais ainda o rombo.... pois o que vem pesando no inss são estes rurais que não precisam provar muito para ganhar este incentivo .. existe inúmeros exemplos de filhos de chacareiros que conseguiram comprovar que eram do campo... seja pra aposentar ou para averbar.. logo não é justo! pois este grupo praticamente não contribui nada a vida toda e depois querem seu auxílio. Ou seja, só é justo conceder tal salário mínimo para aqueles que de fato precisam, exemplo pessoas com deficiência e que precisam de um terceiro para ajuda-la...
      7) hoje a única solução seria cada um arcar com sua própria previdência, ou seja, com previdência privada... que em números e muito mais vantajoso do que a pública ... isso é matemática pura!!
      8) como estamos com a economia fraca pra pior... poucas pessoas ficaram em condições ativas, logo a entrada de dinheiro e sim menor do que sua saída e um fato.. logo, e isso que está fudendo o país!! pois quanto mais sai... deveria entrar no mínimo o dobro, mais não ocorre isso!!

      ISSO É FATO!!

      Excluir
    2. Putzgrila! O anônimo acima (16:45) desqualifica uma tese de doutorado, sem levar em consideração a ampla pesquisa realizada pela professora universitária. A entrevistada não demonstrou nenhuma sandice. Pelo contrário, ela esclareceu muitos pontos acerca da Seguridade Social.

      A Corporação está cheia de "sabichões" e a pergunta não cala: que raios estão fazendo na PMDF???

      Excluir
  2. Deviam mexer e na aposentadoria desses políticos 8 anos aposentados, rever a de juízes que cometem crimes e são aposentados compulsoriamente, o PM não recebe hora extra, não tem adicional noturno, não tem fundo de garantia não tem nem uma estabilidade no emprego podendo ser mandado embora mesmo na reserva já que perdemos o dispositivo da morte ficta, e um iluminado aumentou nosso tempo na reserva para nos controlar e ninguém ficou atendo a isso, ainda e querem nos prejudicar ainda mais ai vão diminuir a violência com o nosso sangue só nos fazemos parte dessa guerra

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Sabe porque querem fazer isso?? Respondo!! Temos alguns polícias militares que antes de irem embora ficaram nem um mês na cadeira de sub comando geral. Quem não lembra?? A farra que foi!! Inúmeras trocas seguidas não só neste posto com comissão gorda. Ou seja, claro que não é todos que recebem isso!! Exemplo, remuneração de oficial... depois a incorporação do cargo ai citado e ainda mais uma gratificação de assessoria. Porém, infelizmente temos inúmeros neste caso e pasmem!! Chegam a receber mais de 30 mil líquidos. E ficam assim por anos. Outra coisa, se o próprio estado sabe que inúmeros militares estão ficando 35, 40 ou mais anos. Porque ela vai arcar com isso sozinha?? Ou seja, deixa eles ficarem mais tempo e é o que vai acontecer.

      ISSO É UM FATO

      Excluir
    2. Mas temos também, casos de praças que ficaram 33,34,35 anos bajulando e se esqueceram de ir cuidar da família. Isso também é parâmetro.

      Excluir
  3. 30 ANOS E HORA DE IR PARA CASA, FICAR EM LUGAR SEM GARANTIA DE MELHORAS , COM UM REGULAMENTO DO TEMPO DA ESCRAVIDÃO COM ESSE GOVERNADOR QUE NAO ESTA NEM AI PARA OS NOSSOS PROBLEMAS MELHOR MESMO E VESTI O PIJAMA PONTO FINAL .

    ResponderExcluir
  4. OLHA GENTE A PM ESTA FICANDO DE UM JEITO QUE DAQUI UNS 5 ANOS SE NADA FOR FEITO, PARA VALORIZAR ESSES GUARDIÕES DA SOCIEDADE EM BRASILIA, VAI CHEGAR A UM PONTO DE NÃO PODER MAIS SAIR NA RUA, POIS A VIOLENCIA ESTA CRESCENDO FORA DO NORMAL, NÓS PRAÇAS QUE FAZEMOS REALMENTE A SEGURANÇA ESTAMOS JOGADOS NO RALO, E ENTRA GOVERNO E SAI GOVERNO E CONTINUA A MESMA COISA, POSSO FALAR COM PROPRIEDADE POIS, TENHO 28 ANOS DE SERVIÇO SÓ DE RUA, E HOJE NÃO TENHO MAIS MOTIVAÇÃO PARA TRABALHAR, SÓ CUMPRIR MESMO O HORÁRIO.

    ass: sgt realmente desmotivado

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Tenho 18 anos de serviço, sempre trabalhei duro, mas hoje, quando coloco a farda, a desmotivação toma conta da minha vida.

      Excluir
  5. O último que sair apague a luz...

    ResponderExcluir
  6. OLHO O ALMANAQUE E VEJO SUBTENENTES DE MATRÍCULAS 10, 11, 12 MIL, RECÉM PROMOVIDOS E QUE AINDA TÊM ALGUMA ESPERANÇA DE ALCANÇAR O OFICIALATO. MEUS AMIGO, SÓ 2 MILAGRES PORQUE UM SÓ NÃO BASTA PRA VCS CHEGAREM LÁ. NÃO TEM SENTIDO FICAR MARCANDO PASSO. SE NÃO ALCANÇARAM SEUS OBJETIVOS EM 30 ANOS, NÃO SERÁ EM 5 QUE CONSEGUIRÃO, SENDO ARROCHADOS E AGUENTANDO APORRINHAÇÃO.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Depois não gostam quando falam que a menor prisão do mundo de um PM é a sua farda.

      Excluir
  7. Bom dia nobres colegas,

    Geralmente a verdade sempre dói, seja na consciência ou nos resultados.

    Essa matéria causou muita insatisfação de algumas pessoas. Não sei se de críticos que não tem condições de se estabelecer ou de covardes que utilizam do anonimato por não terem a competência e coragem de falar a verdade.

    Os dados apresentados na matéria são frutos de estimativas perante a realidade hoje vivida pela classe policial militar e registrados no Diário Oficial do DF, que eu saiba, documento oficial de um governo estadual. A poucos dias a própria imprensa paga pelo governo com polpudas verbas de publicidade já havia editado matéria a respeito das aposentadorias, mas com uma diferença: Matérias produzidas com interesses do Governo, falando o que a eles interessa.

    Nosso trabalho vai continuar sendo construído com base na verdade e transparência, doa a quem doer. Não é à toa que blogs e mídias famosas e estabelecidas no cenário jornalístico tem pautado alguns de seus editoriais em nossas matérias, como o Blog do Sombra, o Blog do Callado, do Donny Silva e os Portais da Associação Brasiliense de Blogueiros de Polícia (ABBP) e Metrópoles.

    Sentimos muito se estamos incomodando, mas quanto mais críticas recebermos, mais aperfeiçoaremos nosso trabalho. E aos incomodados, como diz o velho ditado "Que se mudem"!

    Grande Abraço,

    Poliglota...

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Bom Poliglota.... Deus abençoe seu trabalho.

      Excluir
  8. Poliglota se eles quiserem aumentar nosso tempo de serviço,eles podem aumentar na hora ? Do nada ?....faltam 2 anos e 9 meses para fechar os 30 e esse assunto está me tirando o sono,pois estou planejando essa aposentadoria jã a algum tempo......grato.

    ResponderExcluir
  9. Na verdade verdadeira a policia ainda sobrevive graças aos colegas policiais das ruas e em especial aos vibradores porque se não fosse com certeza a imprensa não teria matérias as custas nossas!!!!imagine o guarda aposentando por idade aos 65 anos e 35 de policia ou indo embora com 35 anos de policia e um tremendo corte no salario!!!

    ResponderExcluir

1 – Para comentar no Blog do Poliglota você poderá informar, além do seu nome completo, um apelido que poderá usar para escrever comentários.

2 – Serão eliminados do Blog tenpoliglota2012 os comentários que:
A - Configurem qualquer tipo de crime de acordo com as leis do país;
B - Contenham insultos, agressões, ofensas e baixarias;
C - Reúnam informações (e-mail, endereço, telefone e outras) de natureza nitidamente pessoais do próprio ou de terceiros;
D - Contenham qualquer tipo de material publicitário ou de merchandising, pessoal ou em benefício de terceiros.
E – Configurem qualquer tipo de cyberbulling.

3 – A publicação de comentários será permanentemente bloqueada aos usuários que:
A - Insistirem no envio de comentários com insultos, agressões, ofensas e baixarias;

Avisos:

1 – No Blog tenpoliglota2012, respeitadas as regras, é livre o debate dos assuntos aqui postados. Pede-se, apenas, que o espaço dos comentários não sirva para bate-papo sobre assuntos de caráter pessoal ou estranhos ao blog;

2 – Ao postarem suas mensagens, os comentaristas autorizam o titular do blog a reproduzi-los em qualquer outro meio de comunicação, dando os créditos devidos ao autor, com os devidos ajustes;

3 – A tentativa de clonar nomes e apelidos de outros usuários para emitir opiniões em nome de terceiros configura crime de falsidade ideológica.

Os comentários estão liberados, no entanto àqueles que afetarem diretamente a honra e a imagem de quaisquer pessoa, física ou jurídica, àqueles que atentarem contra o decoro da classe, a honra e o pundonor militar serão MODERADOS.
tenpoliglota2012@gmail.com