Passado o momento crítico
vivido pelas comunidades dos morros no Rio de Janeiro, onde as forças armadas
tiveram que intervir e auxiliar a Polícia Militar no combate ao crime
organizado, a população da Rocinha passou a questionar a polícia sobre a
veracidade das cenas de criminosos fortemente armados nos confrontos.
Um vídeo de um policial
militar do Rio de Janeiro traduz, ao mesmo tempo em que responde à comunidade,
a decepção com o descaso do Estado com a segurança pública e a troca absoluta de
valores quando o assunto são os interesses dos chefes do tráfico,
principalmente pelo poder.
As cenas consideradas “inacreditáveis
e irreais” pelos moradores da comunidade da Rocinha, a maior favela do Rio de
Janeiro, é ínfima diante da inacreditável falta de compromisso desses moradores
com a polícia, pois escolas e comércio foram fechados, foi proibido o uso de
celulares nas ruas e a lei do silêncio decretada. No entanto, eles próprios são
os primeiros a ajudá-los, protegê-los, quando a polícia faz as incursões nos
morros com o objetivo de promover a paz social e o direito cidadão.
No intuito de promover a
ordem, inacreditável seria dessa vez
os moradores fazerem manifestações em desfavor dos bandidos, pois quando se
trata de bandidos X polícia os próprios moradores são os primeiros a apoiarem
esses traficantes, narcoterroristas. Inacreditável
foi o silêncio e a falta de manifestação dos moradores, numa clara demonstração
de omissão e conivência. Inacreditável
seria eles chamarem as redes de televisão e a imprensa em geral para denunciar
que seus filhos não podiam ir para as escolas por culpa dos traficantes. Inacreditável seria se os moradores da
Rocinha fossem a favor da polícia e não de marginais que lutavam pelo controle
do tráfico no morro.
Ainda no vídeo, o policial
diz que inacreditável seria se o brasileiro
acordasse e soubesse escolher seus líderes e cobrasse uma legislação mais dura,
mais rígida contra esses traficantes de forma que fossem presos e jamais
pudessem sair.
Por fim, inacreditável é saber que depois de
tamanho aparato e gastos despendido, nenhum dos chefes de facções criminosas
foi preso e, mais inacreditável ainda é saber que tudo se originou por ordem de
um traficante que está preso em uma unidade prisional de segurança máxima.
Da redação,
Por Poliglota...
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