Há 5 meses atrás o site
RadarDF publicou uma matéria na qual a deputada Celina Leão afirmava na tribuna
da Câmara Legislativa que o governador Rodrigo Rollemberg estava
preocupadíssimo com a citação de seu nome pelo ex-executivo da JBS, Ricardo
Saud, na delação premiada que fez à Polícia Federal na Operação Lava Jato.
Deputada Celina Leão |
Segundo Celina, Ricardo Leal
fazia parte do Conselho de Administração do Banco de Brasília cargo que
renunciou em fevereiro passado após a prisão de Lúcio Funaro, operador do
ex-deputado e presidente da Câmara Federal Eduardo Cunha. “Ricardo Leal foi o operador de campanha de Rollemberg e continuou
sendo o homem da mala do governador dentro do Banco de Brasília. O medo do
governador é que se Leal for preso e falar sobre o esquema continuado de
propinas ocorrido nos subterrâneos do Buriti lascou tudo”, disse Celina
Leão.
“Ele
está com tanto medo disso que se aproximou até mesmo dos deputados de oposição
a ele na Câmara legislativa”, sustentou a deputada.
Talvez por isso, nesses últimos cinco meses, assistimos atônitos vários
projetos de interesses do executivo e contra o povo serem aprovados nas
Comissões e no plenário da CLDF com tanta facilidade. Também pudera, pois as
páginas do Diário Oficial do DF estiveram recheadas de publicações de apadrinhados.
Agora,
Rollemberg e Leany Lemos viraram réus por improbidade administrativa
Rollemberg
e Leany Lemos em solenidade no Palácio do Buriti
Ontem (29), segundo o site
G1, uma Ação Civil apresentada pelo Ministério Público do DF foi acolhida
pelo Tribunal de Justiça e tanto Rollemberg como a Secretária de Planejamento
do GDF, Leany Lemos passaram a ser réus e serão investigados por improbidade
administrativa.
Pela acusação do MP, ambos
deixaram de nomear servidores concursados para ocuparem cargos no Instituto de
Defesa do Consumidor (Procon) para manterem funcionários sem vínculo efetivo
com a administração em cargos comissionados.
Para o promotor Guilherme
Fernandes Neto, os réus agiram “dolosamente” ao não nomear os aprovados em
concurso público de 2012 para o preenchimento de 146 vagas criadas justamente
para diminuir o número de comissionados.
Já para o juiz da 1ª Vara da
Fazenda Pública, "mesmo durante a
nova gestão [de Rollemberg], que se iniciou em 2015, novas nomeações para
exercício de cargo em comissão em desvio de função no Procon foram ultimadas. É
incontestável que servidores habilitados em concurso não foram convocados para
a devida substituição."
Pelo visto, a situação não
está nada boa para o governador. Ao completar 1000 dias de governo e com a
expectativa de fazer as pazes com o eleitorado, isso cai como uma bomba em seu
colo. Os 83% de rejeição, o qual ele esperava reverter tendem a aumentar mais
ainda e, se depender do promotor do caso, será pedido que Rollemberg pague
multa de R$ 1,8 milhões e que a secretária Leany Lemos devolva R$ 1,4 milhões
aos cofres públicos, além da perda da função pública, a suspensão dos direitos
políticos por cinco anos e a proibição de ocupar cargo público ou receber
benefícios do poder público por três anos.
Da redação com informações
do RadarDF e G1-DF
Por Poliglota...
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