sábado, 28 de abril de 2018

Bomba! GDF teria “plantado” infiltrados dentro do quartel-general de Frejat



A foto de um grupo de oficiais em reunião com o ex-secretário de saúde e pré-candidato ao Buriti Jofran Frejat, dentro do Diretório do PR-DF, chegou ao conhecimento do governador Rodrigo Rollemberg na velocidade do whatsapp antes mesmo do fim do encontro, ocorrido na manhã de quarta-feira da semana passada. Quatro dias depois de intensas reuniões no Buriti, seis oficiais, todos do Corpo de Bombeiros, foram exonerados. Um sétimo oficial da PM, que teria o mesmo destino, foi poupado da guilhotina

Por Toni Duarte//RADAR-DF

A arapongagem se estabeleceu dentro do pesado jogo político brasiliense nestes quatro meses que faltam para o início da campanha das eleições desse ano.

Denúncias nesse sentido  corre dentro de grupos fechados compostos por oficiais da PM e do Corpo de Bombeiros e da Policia Civil. Há quem diga que um dos candidatos mais vulneráveis à espionagem é  o médico Jofran Frejat (PR), por liderar todas as pesquisas de intenção de votos como pré-candidato a governador do Distrito Federal.

Frejat está na mira de supostos infiltrados que seriam  os olhos e ouvidos do palácio do Buriti.

Ainda nem bem havia terminado o “café-encontro com Frejat”, ocorrido na manhã de quarta-feira da semana passada, na sede do PR, a Casa Militar do Governo Rollemberg já sabia os nomes e sobrenomes dos oficiais da PM e do Corpo de Bombeiros do DF, além de agentes da Policia Civil presentes ao encontro com o pré-candidato.

A lista entregue ao governador Rodrigo Rollemberg era grande. Eram mais de 20 pessoas ligadas as forças de segurança.

Um coronel PM foi poupado, na última hora de entrar na lista dos exonerados, diante dos apelos feitos pelo Chefe da Casa Militar Márcio Pereira, para evitar o aumento de rejeição  contra o governo que já é bastante grande dentro da  robusta tropa.

No entanto, os seis oficiais do Corpo de Bombeiros não escaparam da canetada do governador. Foram exonerados sem justificativa.

A deputada Celina Leão (PP), Wellington Luiz (MDB) e Raimundo Ribeiro (MBD), assinaram  um requerimento conjunto, na última quarta-feira, que pede a  convocação  do Comando-Geral do Corpo de Bombeiros para explicar os motivos das exonerações.

Os deputados distritais suspeitam que o chefe do Executivo esteja usando a máquina pública para intimidar e promover a perseguição política a quem não comunga com o seu  governo, prática muito comum em ano eleitoral, período que é decretada  caça às bruxas dentro da estrutura governamental.

As exonerações publicadas na última terça-feira (24/04), dos militares que estavam com Frejat, pode ser apenas o começo de uma guerra silenciosa, camuflada e subterrânea capaz de gerar informação e a contra-informação para abater qualquer pré-candidato que ameasse derrotar  nas urnas o governador Rodrigo Rollemberg, candidato a reeleição.

Jofran Frejat se tornou o principal alvo por causa do seu crescimento eleitoral e pelo prestígio que vem amealhando entre os os quase 20 mil profissionais que formam as forças de Segurança do DF.

Na briga pelo poder no DF, historicamente, sempre foi na base do vale tudo: arapongagem, escutas ilegais, gravação de vídeo e áudio, além de imagens e dossiês. Não será diferente nas eleições desse ano.

Por trás da queda dos oficiais Bombeiros, exala o forte cheiro de espionagem, segundo as conversas que rolam dentro das corporações.

Horas antes das exonerações dos militares, serem  publicadas pela Edição Extra do Diário Oficial do DF, da última terça-feira (24), o governador Rodrigo Rollemberg convocou uma reunião de emergência às 16 horas no Palácio do Buriti.

Estavam presentes os Comandantes da Policia Militar e do Corpo de Bombeiros. Foram convocados também  o Chefe da Casa Militar, Coronel Márcio Pereira e o Tenente-coronel Marcelo Casemiro Vasconcelos Rodrigo.

Marcelo Casimiro,  que desempenha função de síndico geral do Buriti, segundo fontes da própria PM, é  filho do capitão PM aposentado José Casimiro Sobrinho, um dos principais coordenadores da pré-campanha de Jofran Frejat. Será que tem fogo amigo na parada?

Procurado pelo Radar, José Casimiro  Sobrinho confirmou que é pai do Tenente Coronel Marcelo Casemiro, mas negou  que tenha repassado o material (fotos, videos e áudios) das reuniões entre militares e o pre-candidato Jofran Frejat que culminou com as exonerações de oficiais do Corpo de Bombeiros.

“Estou apenas uma semana no comitê politico  da pré-campanha de Frejat e esse fato é anterior a minha chegada lá. Não tenho nada com isso”, disse ele nesta manhã de sábado ao Radar

sexta-feira, 27 de abril de 2018

Peraê!!! Deixa ver se entendi...

Por Poliglota...

O suplente a deputado distrital do Partido Socialista Brasileiro (PSB), o mesmo do governador Rollemberg, Roosevelt Villela, que diga-se de passagem foi deputado tampão por alguns meses de 27 de outubro de 2015 até março de 2017, falou em nome do governo sem consultar seus superiores?

Num momento de crise econômica onde os governadores buscaram nos servidores públicos os bodes expiatórios, Roosevelt atropelou todo mundo e disse que o governo tem condições de prover recursos para contratar futuros bombeiros, nem que seja a custo de remanejo de orçamento. Não que não precisemos, mas que as escolhas sejam justas, afinal, a saúde continua um caos e a PM continua defasada em seu efetivo, incapacitada que está de prestar um excelente serviço à sociedade, assim como a co-irmã Polícia Civil. Pra não falar em mobilidade.

Ora, a saúde está um caos, a educação na beira do abismo, a segurança capenga e de repente, milagrosamente, recursos aparecem como mágica para realizar concursos dentro da instituição CBMDF a qual o suplente pertence? Que benefícios esse suplente tem sobre o governo? Tem mistérios aí, ou será que Rollemberg, apesar de estabanado, percebeu que as corporações militares e civis são um verdadeiro ninho de votos?

Segundo um vídeo gravado e distribuídos nas redes sociais, Roosevelt afirma que na semana passada houve uma reunião entre o Comandante-Geral e o subcomandante do CBMDF, o Chefe de Gabinete e o Diretor de Finanças do CBMDF e mais ainda o Secretário de Fazenda para discutir quais eram os empecilhos que haviam para o ingresso dos bombeiros à corporação.



Segundo o suplente, foi diagnosticado uma falta de recursos na ordem de 15 milhões que estão impedindo que o processo caminhe. No entanto, segundo ainda Roosevelt Vilella, uma reunião da cúpula da base de sustentação a Rollemberg as providências estão sendo tomadas para que os concursados possam ingressar nas fileiras da corporação, nem que para isso seja necessário a realocação de recursos. fantástico né?

Aí questionamos: E as demais carreiras de servidores públicos que tem o mesmo direito adquirido e estão sendo ignorados por Rollemberg, terão o mesmo tratamento, ou as defesas “Pitbuniosas” dos seus correligionários, claro, em busca de projeções, que podem, em tese, estancar a sangria do governo Rollemberg?

Governador, respeite o povo e nos responda!

Câmara aprova criação do Sistema Único de Segurança Pública



Por Poliglota com informações da ACS dep Fraga...

Texto aprovado busca facilitar a atuação conjunta e coordenada das ações de segurança pública e de defesa social em nível nacional. Proposta segue para análise do Senado 

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que cria o Sistema Único de Segurança Pública (Susp) e a Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social (PL 3734/12, do Executivo) para facilitar a atuação conjunta e coordenada das ações em nível nacional. A matéria será enviada ao Senado.

Aprovado na forma do substitutivo do deputado Alberto Fraga (DEM-DF), o texto prevê que essa atuação conjunta ocorrerá por meio de operações com planejamento e execução integrados; estratégias comuns para prevenir crimes; aceitação mútua dos registros de ocorrências; compartilhamento de informações, inclusive com o Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin); e intercâmbio de conhecimentos técnicos e científicos.

As operações poderão ser ostensivas, investigativas, de inteligência ou mistas e contar com a participação de órgãos integrantes do Susp e do Sisbin, além de outros órgãos não necessariamente vinculados diretamente à área de segurança.

Quanto ao intercâmbio de conhecimentos técnicos e científicos para qualificação dos profissionais, o texto garante reciprocidade na abertura de vagas nos cursos de especialização, aperfeiçoamento e estudos estratégicos.

Integrantes

Além da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, auxiliados pelos conselhos de segurança e defesa social, serão integrantes do SUSP a Polícia Federal; a Polícia Rodoviária Federal; a Polícia Ferroviária Federal; as polícias civis; as polícias militares; os corpos de bombeiros militares; as guardas municipais; os agentes penitenciários; os peritos; os agentes de trânsito e as guardas portuárias. Os governos são classificados como integrantes estratégicos, e os demais como operacionais.

Embora a atuação possa ocorrer de forma conjunta, o substitutivo estabelece que os sistemas estaduais, distrital e municipais serão responsáveis pela implementação dos seus respectivos programas, ações e projetos de segurança pública, com liberdade de organização e funcionamento.

Sistema de informações

O projeto reformula o Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais e sobre Drogas (Sinesp), que tem a finalidade de armazenar, tratar e integrar dados e informações.

Pela proposta, o Sinesp passará a incluir informações sobre rastreabilidade de armas e munições, de material genético e de digitais. Isso deverá ajudar na formulação, execução e acompanhamento das políticas de segurança, sistema prisional e enfrentamento do tráfico de drogas ilícitas. Na nova versão de seu texto, Fraga retirou a possibilidade de responsabilização civil e penal do agente público caso omita informações legais. Permaneceu apena a responsabilidade administrativa.

O Sinesp deverá ser capaz de coletar e cruzar dados, disponibilizar estudos e estatísticas, e promover a integração das redes e dos sistemas de dados.

Todos os entes federados integrarão o Sinesp por meio de órgãos que os representarão. Os dados e as informações deverão ser padronizados.

Se deixar de fornecer ou atualizar seus dados e informações no Sinesp, o integrante do sistema poderá ser penalizado com a proibição de celebrar parcerias com a União para financiamento de programas de segurança pública ou até mesmo não receber recursos, na forma de um regulamento.

O texto revoga, na Lei do Sinesp (12.681/12), todos os artigos sobre o tema, inclusive os que regulamentam os tipos de dados a serem inseridos, como ocorrências criminais registradas; entrada e saída de estrangeiros; pessoas desaparecidas; e taxas de elucidação de crimes. Os artigos revogados da lei contêm ainda outros detalhes que deverão ser, agora, tratados por meio de regulamento, como a preservação do sigilo sobre usuários de crack e outras drogas, a divulgação dos dados pela internet, e obrigações do Ministério da Justiça sobre fornecimento do sistema, auditoria e o repasse compulsório de dados a respeito de homicídios e taxas de crimes resolvidos por parte dos estados.

Metas

O substitutivo remete ao Ministério Extraordinário de Segurança Pública a fixação de metas anuais no âmbito de sua competência relacionadas à prevenção e à repressão das infrações penais e administrativas e dos desastres.
A aferição deverá levar em consideração aspectos relativos à estrutura de trabalho e de equipamentos, além do efetivo de pessoal.

Para as atividades de polícia judiciária e de apuração das infrações penais, deverão ser aferidos os índices de elucidação dos delitos, especialmente os dolosos com morte e de roubo, e também o cumprimento de mandados de prisão de condenados a crimes com penas de reclusão e pela recuperação do produto de crime. 

Na perícia, a meta será aferida por meio de critérios técnicos emitidos pelo órgão responsável pela coordenação das perícias oficiais, considerando os laudos e o resultado na produção qualificada de provas relevantes à instrução criminal.

Quanto ao policiamento ostensivo e à preservação da ordem pública, as metas serão relacionadas à maior ou à menor incidência de infrações penais e administrativas em determinada área, seguindo os parâmetros do Sinesp.

A avaliação da eficiência de presídios ocorrerá segundo o número de vagas ofertadas no sistema; a relação entre o número de presos e a quantidade de vagas ofertadas; o índice de reincidência criminal dos egressos; e a quantidade de presos condenados atendidos dentro das normas.

Nos corpos de bombeiros militares, serão aferidas as ações de prevenção, preparação para emergências e desastres, índices de tempo de resposta aos desastres e de recuperação de locais atingidos.

Meios

O substitutivo define ainda os meios e os instrumentos de implementação da Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social. Na área de estratégia, serão usados os planos decenais de segurança pública e defesa social; para o financiamento serão usados os fundos da segurança pública, com transferências obrigatórias de recursos fundo a fundo. Haverá ainda o Plano Nacional de Enfrentamento de Homicídios de Jovens. Para o combate à lavagem de dinheiro, poderão ser usados os mecanismos formados por órgãos de prevenção e controle desses atos.

Responsabilidades

Caberá ao Ministério Extraordinário da Segurança Pública a gestão do Susp e a orientação e o acompanhamento das atividades dos órgãos integrados.

O ministério deverá apoiar os programas de aparelhamento e modernização dos órgãos de segurança; implementar e manter o Sistema Nacional de Informações e de Gestão de Segurança Pública e Defesa Social; e efetivar o intercâmbio de experiências técnicas e operacionais entre os órgãos policiais federais, estaduais, do Distrito Federal e as guardas municipais.

Quanto às perícias oficiais, compreendidas a criminalística, a identificação e a medicina legal, o ministério deverá incentivar sua autonomia técnica, científica e funcional. Em relação aos sistemas informatizados, a pasta deverá disponibilizar sistema padronizado, informatizado e seguro para o intercâmbio de informações entre os integrantes do Susp. Terá ainda de auditar periodicamente a infraestrutura tecnológica e a segurança; e estabelecer cronograma para adequação às normas e procedimentos de funcionamento do sistema.

Recursos

Um regulamento disciplinará os critérios de aplicação de recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) e do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen), considerando os aspectos geográficos, populacionais e socioeconômicos dos entes federados. Quando os estados, o Distrito Federal ou os municípios não dispuserem de condições técnicas e operacionais para implementar o Susp, a União poderá apoiá-los.

Na compra de bens e serviços para os órgãos integrantes do Susp, deverão prevalecer critérios técnicos de qualidade, modernidade, eficiência e resistência. Já as aeronaves utilizadas pelos órgãos de segurança terão o mesmo regime jurídico da aviação militar.

Eleições 2018: Oficiais e Praças da PMDF se convergem em busca de uma representação



Por Poliglota...

“Água e Óleo não se misturam”! Essa frase é uma constante que temos ouvidos durante décadas dentro das instituições militares do DF, quiçá, do país. Porém, uma coisa é inegável: Ambos são importantíssimos para o equilíbrio do ecossistema (rsrsrs).

Fazendo uma analogia e pensando no fator de que, de alguma forma, todos os seres vivos de um ecossistema dependem uns dos outros, oficiais da Polícia Militar resolveram em assembleia ordinária de sua associação (ASOF), realizada no último dia 24, apoiar os candidatos oriundos da corporação a cargos eletivos nas próximas eleições e, s.m.j, sem distinção de Posto ou Graduação desde que sejam aqueles que, efetivamente, tenham reais condições de vitória.

Na primeira vista pode ser algo a se desconfiar pela história de segregação vivida há séculos, porém, como sempre pregamos em nossas análises, o momento político não nos dá ao luxo de ficarmos sem voz nos parlamentos, tanto federal como distrital, nos próximos 4 anos. O exemplo colhemos com suor e lágrimas.

Por ser uma corporação extremamente dividida (calcula-se que nessas próximas eleições o número de candidatos ultrapasse os 50), uma seleção interna de quem verdadeiramente tem condições de alcançar os pleitos deverá ser olhada com muita atenção e carinho. Com um poder de votos superior a 100 mil, fruto da capacidade de agregação de votos de seus milhares de cabos eleitorais, as escolhas precisarão ser criteriosas sob risco de que, caso cometam erros, o ônus seja extremamente nocivo por mais longos 4 anos.

Mas o processo não será tão simples assim. É importante salientar que aberto a possibilidade de união e diálogo em torno de um único objetivo que é a representação da instituição como um todo, necessário se faz o despojo de toda e qualquer vaidade pessoal por parte dos pretensos candidatos. Mas, infelizmente, a história nos contra que é aí que mora o perigo.

Tradicionalmente, eleição após eleição, observamos candidatos trabalhando e julgando-se capazes de resolver todos os problemas da corporação de forma unilateral. Lançam o apelo da convergência coletiva quando no fundo já tem seu próprio projeto pessoal. Sacrificar-se em prol da coletividade parece não ser um exercício muito simples a ser praticado pelos pré-candidatos. Como bem citado na nota divulgada pela Associação dos Oficiais da PM (ASOF), a convergência de propostas aos objetivos operacionais, estratégicos e institucionais da Polícia Militar e o compromisso dos pré-candidatos com o aprimoramento das condições técnicas, estruturais e legais para o exercício da atividade policial militar serão requisitos básicos para o sucesso dessas que podemos chamar de “conscientização política”.

Que venha o diálogo e a união e, principalmente, a quebra de paradigmas de que “dois bicudos não se beijam”. Fortalecer a instituição e seus integrantes é mais que obrigação de todos que a compõe.

Um “Salve” à família policial militar.

Que venha outubro!

segunda-feira, 23 de abril de 2018

E agora, Rodrigo? Falou o que não devia e colheu o que não queria!



Adversários reagem a críticas

Cristovam, Renato Santana, Frejat e Chico Vigilante rebatem posições defendidas por Rollemberg em entrevista publicada ontem no Correio. Declarações afastaram ainda mais antigos aliados que já trilhavam caminhos diferentes nas alianças eleitorais.

Retrocesso político

Sobre o pré-candidato ao Palácio do Buriti Jofran Frejat (PR), também houve alfinetadas. Rodrigo Rollemberg disse que “a população está vendo as construções e os aliados de cada candidato”, em referência ao fato de a campanha ser costurada pelo ex-governador José Roberto Arruda (PR) e pelo ex-vice-governador Tadeu Filippelli (MDB), denunciados pelo superfaturamento do Estádio Nacional Mané Garrincha, na Operação Panatenaico. 

Em resposta, o ex-secretário de Saúde saiu em defesa dos aliados e alegou que o governador “foi infeliz nas colocações”. “Eu nunca participei de nenhum governo deles. Não tenho outra relação a não ser a de apoio. Apoio, você recebe e aceita. E outra: já foram julgados e condenados? Houve inúmeros casos de alvos de investigação que acabaram absolvidos. Não cabe a nós julgá-los”, pontuou.

Frejat ainda fez uma analogia aos casos de corrupção descobertos no segundo escalão da gestão socialista. “E o pessoal do DFTrans do Espírito Santo que participou da gestão? Veio por convite ou disco voador? Não digo que a culpa seja de Rollemberg, mas eles participaram do governo”, afirmou.

O ex-secretário de Saúde também ressaltou que, por trás das críticas à sua chapa, não há fundamentos jurídicos, mas políticos. “Ele foi eleito, em 2010, numa chapa em que grande parte dos que ele condena o apoiaram, como Agnelo, Filippelli e Cristovam. Não prestam mais porque escolheram se aliar a outros políticos?”, questionou.

Espólio petista

Eleito deputado federal em 2006 e senador em 2010 com o apoio do PT, Rodrigo Rollemberg disse não desejar firmar uma aliança com o partido outra vez.

Na visão do governador, “grande parte da crise que o país está vivendo é de responsabilidade petista”. Petistas não gostaram.  “Ele destoa dos outros governadores do PSB, como Paulo Câmara (Pernambuco) e Ricardo Coutinho (Paraíba), que estiveram em Curitiba para visitar o ex-presidente Lula, em ato de solidariedade.

Justamente Rollemberg, que fez parte do governo Lula como secretário no estratégico Ministério de Ciência e Tecnologia durante a gestão do ministro Eduardo Campos”, lembrou o distrital Chico Vigilante, em nota.

Para o parlamentar, o governador “tenta mascarar sua incapacidade política atacando os outros”. Vigilante desqualificou as melhorias apontadas por Rodrigo Rollemberg, como a universalização de educação infantil para crianças de quatro e cinco anos, o alto número de escrituras entregues e a otimização da Saúde.

“Acredito, após todas as declarações dadas na entrevista, que ele more em outro planeta, ou não viva no Distrito Federal. Seria bom que, nestes últimos sete meses de governo, ele pare de perseguir os sindicatos e trabalhadores e passe a governar, coisa que ainda não fez”, concluiu.

Fonte: Deputado Chico Vigilante / Politicadocerrado.com e Correio Braziliense

quinta-feira, 29 de março de 2018

Eleições 2018: Análise das nominatas para deputado federal no DF


Por Renato Botelho Machado – Cientista político

O cientista político, Renato Botelho Machado, em entrevista exclusiva ao Tudo Ok Notícias, afirmou que a maioria dos partidos estão lançando candidaturas puro sangue. E tudo que fala é com base em pesquisas. Botelho cita três nomes que podem surpreender nas eleições de 2018.

Tudo Ok Notícias – O que o senhor acha da atual conjuntura regional sobre as eleições para deputado federal do DF?

Os partidos estão, em sua maioria, preferindo lançar candidaturas puro sangue. Isso significa que a quantidade de candidatos a deputado federal vai aumentar sobremaneira.

Com o aumento de candidatos, o quociente eleitoral vai cair muito. Outro fator que também vai contribuir para a diminuição do quociente eleitoral é o altíssimo número de abstenções, votos brancos ou nulos.

Tudo Ok Notícias –  Na sua opinião, qual será o quociente eleitoral em 2018?

Na minha avaliação, como disse acima, a tendência é de queda. O quociente eleitoral será de aproximadamente 110 a 120 mil votos, no máximo.

Tudo Ok Notícias – Qual a sua análise individualizada dos partidos?

A indefinição ainda está muito grande. O PT vai conseguir eleger um parlamentar, mesmo com a alta rejeição. Só a Érika Kokay consegue chegar perto do número necessário, mas vai precisar de alguns votos para atingir os 120 mil votos.

O PMDB junto com o PP tem uma tendência a eleger dois deputados, porque foi montada uma nominata muito boa.

O PR-DF, por exemplo, tem uma tendência muito forte para eleger dois deputados federais. Caso o PR-DF coligue com o DEM (democratas), é possível eleger de três e entrar na sobra para tentar eleger quatro deputados, especialmente por conta do altíssimo número de votos dos candidatos desses partidos. O PR fez o dever de casa.

O PSD, caso coligue com o PSDB, vai eleger um deputado também.

As duas últimas vagas dependerão do fechamento dos acordos partidários e das sobras. Quem apostar na sobra, vai ficar sem vaga. Os partidos devem trabalhar com 120 mil votos.

Tudo Ok Notícias – O PSB do atual governador não elege ninguém?

Rodrigo Rollemberg e sua equipe montou a segunda melhor nominata para distrital, porém a nominata para federal ficou muito fraca. Creio que não vai atingir 80 mil votos.

Tudo Ok Notícias – Teremos surpresa entre os eleitos?

Recentemente, fui criticado pelas minhas análises. Tudo que falo é com base em pesquisas. Três nomes podem surpreender, o professor Marcos Paco que adquiriu a base evangélica. O Defensor Kleber, com a base de concurseiros e servidores públicos. E também o advogado Paulo Fernando, por conta da base da igreja católica. Eu apostaria nesses três nomes.

Tudo Ok Notícias – Alguma consideração final?

Acredito que o quadro está bem definido nesse momento. As alterações serão circunstanciais e sem muita surpresa, porque não estamos tendo muita alteração do quadro político nas pesquisas quantitativas. A tendência é uma eleição com seis candidatos de tendência à direita, um ao centro e um à esquerda.

Fonte: Blog tudooknoticias.com.br

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Secretário de Segurança pede exoneração

RAFAELA FELICCIANO/METRÓPOLES

Após 10 meses no cargo, Edval Novaes deixa a Secretaria de Segurança

Em carta enviada ao governador, Edval Novaes alegou motivos pessoais para deixar a pasta. Ele disse que vai se aposentar da PF


Fonte: Metropoles.com

O secretário de Segurança e da Paz Social, Edval Novaes, vai deixar a pasta após 10 meses no cargo. A saída causou surpresa no Palácio do Buriti e nas forças de segurança, uma vez que o governo do DF anunciou, esta semana, o menor índice de homicídios na capital do país em 29 anos e queda na criminalidade.

Mas nem tudo são flores na área. A Polícia Civil passa por uma crise política sem precedentes. A categoria reivindica equiparação salarial com a Polícia Federal há mais de dois anos. Mesmo sendo promessa de campanha do governador Rodrigo Rollemberg (PSB), o pleito não foi atendido.

MAIS SOBRE O ASSUNTO



O diretor-geral da PCDF, Eric Seba, tem sido pressionado por delegados e agentes a deixar o cargo. A manutenção dele no comando da corporação motivou o vazamento de áudios com o intuito de “queimar” Eric Seba.

Em carta enviada ao governador, Edval Novaes alegou motivos pessoais para deixar a pasta. Ele é delegado da Polícia Federal. “Por uma decisão de cunho pessoal, resolvi me aposentar, deixar o serviço público e cuidar dos meus entes queridos e dos meus interesses pessoais”, explicou.

Em seu lugar, será efetivado o atual adjunto, Cristiano Barbosa Sampaio, que também é do quadro da PF. Novaes foi o terceiro secretário a assumir a área de Segurança na gestão do socialista.

Em evento na manhã desta sexta-feira (2/2), Rollemberg disse que está de “coração partido” com a saída de Edval. “Infelizmente, ele está saindo. Vai se aposentar e voltar para o Rio de Janeiro, onde mora a família dele”, contou. O chefe do Executivo local explicou que é muito importante para a área dar continuidade às ações deflagradas e, por isso, decidiu manter Cristiano Sampaio à frente da pasta.

Currículo

Sampaio foi juiz no Tribunal de Justiça da Bahia (2002-2003), onde já era servidor concursado desde 1994. Assumiu o cargo de delegado da Polícia Federal no Pará. Em 2005, veio para Brasília e atuou como chefe-substituto da Unidade de Repressão aos Crimes Cibernéticos em Brasília.

No currículo dele ainda constam passagens pela Delegacia de Combate a Crimes Contra o Patrimônio em Alagoas (2007-2008), chefe da Delegacia de Polícia Federal em Ilhéus (2008-2009) e superintendente Regional da Polícia Federal (2011-2013) no Maranhão.

Em 2013, voltou a Brasília para assumir a Diretoria de Operações da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge), do Ministério da Justiça, quando atuou como Coordenador Nacional da Segurança da Copa do Mundo 2014 e Coordenador da Segurança dos Jogos Olímpicos Rio 2016 no Rio de Janeiro.

Confira a íntegra da carta de Novaes ao governador Rodrigo Rollemberg:

Ao cumprimentá-lo cordialmente, venho por meio do presente expor para ao final requerer, como segue:

Desde que fui convidado por Vossa Excelência a assumir a pasta da SEGURANÇA PÚBLICA E DA PAZ SOCIAL do Distrito Federal, além da honra, senti-me motivado pelo programa de governo e pela proposta séria e técnica voltada ao tema de tão relevante importância à população do Distrito Federal.

Fui acolhido pelos Comandantes-Gerais e pelos Diretores-Gerais das quatro forças que fizeram e fazem a diferença na observância e execução dos princípios e diretrizes insculpidos no programa VIVA BRASÍLIA, NOSSO PACTO PELA VIDA, que inclui, dentre outras iniciativas das forças de segurança, a filosofia de seu governo em busca da paz social. Isso permitiu-nos avançar, apesar das dificuldades porque passava o Governo do Distrito Federal, em face da forte crise econômica que o impedia em realizar mais. Vale dizer que em 2017 fizemos muitas entregas previstas, como as tornozeleiras eletrônicas e o dispositivo VIVA FLOR.

Cumpre destacar a redução de quase todos os índices de criminalidade. Em especial a redução dos homicídios, onde tivemos o menor número de ocorrências dos últimos 15 anos (498 ocorrências) e a menor taxa índice de homicídios dos últimos 29 anos, 16,3 homicídios por cada grupo de 100.000 habitantes.

Na esteira desse recorde histórico de seu governo em 2017, o mês de janeiro de 2018 continua com queda dos números e com outro recorde, que é o de menor número de ocorrências de homicídios para um mês de janeiro desde o início da série histórica em 2000, apenas 32 ocorrências.

Entretanto, depois de mais de 30 anos de serviço, sendo quase 22 deles na Polícia Federal, o último como Secretário da Segurança Pública e da Paz Social do Distrito Federal e dez como Subsecretário na Secretaria de Segurança do Estado do Rio de Janeiro, pouco mais de cinco no Exército Brasileiro, onde cheguei ao Posto de 1° Tenente, e um ano e meio como Policial Rodoviário Federal, além de algum pouco tempo em empresas privadas, necessito fazer uma escolha pessoal necessária. Por isso, por uma decisão de cunho pessoal, resolvi me aposentar, deixar o serviço público e cuidar dos meus entes queridos e dos meus interesses pessoais.

Em face disso, desejo primeiro, uma vez mais, deixar consignado à Vossa Excelência os meus sinceros agradecimentos pela confiança em mim depositada, pela honra de ombrear-me aos demais Secretários, aos nobres Comandantes-Gerais e Diretores-Gerais das quatro forças – e todos(as) os(as) colegas policiais, bombeiros e do Detran -, bem como aos meus Subsecretários, Chefes de Unidades e demais colaboradores da SSP-DF, com os quais tive o privilégio de deixar como marca indelével de seu governo uma redução expressiva dos indicadores de CVLI no DF.

Aproveito para desejar-lhe ainda mais sucesso em seu programa de governo, que possa continuar entregando à população do Distrito Federal resultados ainda mais positivos e que a nossa Capital da República seja o exemplo das boas práticas de integração entre as secretarias de governo, as forças de segurança e a população, por uma segurança pública cada vez mais cidadã, ofertando paz e tranquilidade a todos que aqui vivem.

Por fim, tem o presente o objetivo de REQUERER a Vossa Excelência a minha EXONERAÇÃO a pedido do honroso cargo de Secretário de Estado da Segurança Pública e da Paz Social do Distrito Federal, a partir da data de hoje, do que, desde já agradeço e despeço-me com a devida cordialidade.

Respeitosamente,

EDVAL DE OLIVEIRA NOVAES JÚNIOR

Secretário de Estado da Segurança Pública e da Paz Social

domingo, 3 de dezembro de 2017

Surto de bombeiro reabre discussão sobre tratamento psicológico aos profissionais de segurança pública

Hoje pela manhã publicamos uma matéria envolvendo um bombeiro militar que havia pegado uma viatura dentro do 8º GBM de Ceilândia e em alta velocidade se dirigiu à Esplanada dos Ministérios e ao Congresso Nacional.

O título da matéria causou espanto e críticas de todos os lados, porém, os fatos em si mostraram que a intenção do que poderia se transformar num possível atentado sem precedentes na história da capital do país foi interceptado por policiais militares das unidades especializadas da ROTAM e PATAMO, isso é fato.

Passado o susto, um tema volta à realidade que é o tratamento psicológico dispensado aos profissionais de segurança pública que lidam no dia-a-dia com inúmeras situações, principalmente PMs e Bombeiros, que vão de assassinatos cruéis a acidentes automobilísticos com vítimas dilaceradas, passando pela doença dentro de sua própria família e sem perspectiva de tratamento.

Há muito se tem cobrado das autoridades e gestores uma responsabilidade no tratamento médico, psicológico e psiquiátrico aos profissionais de segurança, em especial os bombeiros e policiais militares. No entanto, a reciprocidade não tem sido levada a sério e estamos vivendo diante de uma doença crônica generalizada nas corporações. É inadmissível que a sociedade esteja à mercê de competentes profissionais (isso não resta dúvidas) que a tratam com zelo, mas que não são tratados da mesma forma. Muitos estão trabalhando no ápice de seu limite, endividados, doentes e sem tratamento e acompanhamento médico.

Já se observa nas redes sociais pronunciamentos de determinadas autoridades agora que o pior foi evitado. Essas mesmas autoridades que se dizem solidárias aos problemas são as mesmas que sabem de uma realidade gritante e existente, mas se omitem sabe-se lá por qual razão. Estamos e somos solidários ao bombeiro envolvido na situação e desejamos que ele tenha o melhor atendimento possível para sua enfermidade com todo respeito e dignidade que lhe é de direito.

O surto do bombeiro militar é só a ponta do iceberg e foi uma demonstração do que vem acontecendo no seio das casernas e as consequências que poderiam ter advindo de seu ato momentâneo. Vidas, além da dele próprio, poderiam ter sido ceifadas e hoje famílias estariam chorando e completamente despedaçadas, destroçadas, destruídas. Sem dúvidas, um crédito que seria colocado na conta dos governantes e gestores.

Felizmente, no contexto final tudo terminou bem para todos. Esperamos que esse alerta faça com que os responsáveis diretos pelo Estado acordem e reveja seus conceitos políticos, dando prioridade àquilo que é prioridade. Concito também que "Necessário se faz consultar psicólogos e psiquiatras a fim de avaliar frases proferidas e atos cometidos por alguém em surto psicótico". As causas da ação caberão aos especialistas em comportamento humano definirem ou diagnosticarem.

Da redação,


Por Poliglota...

Surto de bombeiro é interceptado pela PM de Brasília

Bombeiro militar surtou, furtou um caminhão da corporação na Ceilândia (8º GBM) e deslocava-se para o Congresso Nacional com o objetivo de praticar um ato terrorista sem precedentes na história de Brasília


Um atentado sem precedentes na história da capital do país foi interceptado por policiais militares das unidades especializadas da ROTAM e PATAMO na madrugada desse domingo.

Um bombeiro militar, sob ação de um ato psicótico, adentrou o quartel da corporação na Ceilândia e furtou uma viatura tipo caminhão com capacidade para 18 mil litros e se deslocou em alta velocidade pela estrutural em direção ao centro da capital com o objetivo de jogar o veículo contra o Congresso Nacional.

Na esplanada estava acontecendo um show aberto ao público e temendo um imenso desastre iminente que poderia vir a acontecer semelhante aos vistos pela TV em países da Europa, guarnições da ROTAM e PATAMO saíram em perseguição à viatura na tentativa de pará-la a qualquer custo. Várias técnicas foram empregadas na tentativa, porém ineficazes diante do tamanho da viatura do corpo de bombeiros.

Sem obter êxito em seu intento e com a viatura já na descida do eixo monumental em direção à esplanada dos ministérios, os policiais da viatura ROTAM COMANDO ALFA, Tenente Marçal, CB Levi, SGT Luciomar e CB Da Costa, com alta técnica e perícia colocando em risco as próprias vidas, começaram a efetuar disparos precisos, primeiramente nos pneus dianteiros e em seguida nos traseiros sabendo que a perda da estabilidade traseira o faria rodar no local mais adequado e seguro.



Na altura do bloco C da esplanada, finalmente a viatura perdeu o controle e seu condutor foi obrigado a pará-la. Imediatamente o mesmo foi imobilizado e conduzido à delegacia para as providências de rotina. O nome do militar não foi divulgado, porém sabe-se que deverá ser recolhido ao presídio militar da Papuda.

Participaram da operação os seguintes prefixos da ROTAM e PATAMO:

ALFA 01
⚡SGT ASSIS GOMES
⚡SGT O. SALES
⚡CB PEIXOTO
⚡CB VINÍCIUS SANTOS

ALFA 02
⚡SGT EDISON DA SILVA
⚡CB NASCIMENTO FILHO
⚡CB CALVIS LOPES
⚡CB SIDNEY CHAVES

ALFA 03
⚡CB MAYCON
⚡CB DIAS
⚡SD ARTHUR COELHO

ALFA 04
⚡SGT SIMÃO
⚡CB IURI
⚡SGT ALBERTO SOUZA
⚡CB R. PIRES

PATAMO ALFA
⚡Ten Machado
⚡Cb Joaci
⚡Cb E Silva
⚡Sd Bruxel

GRIFO 01
⚡Sgt Paraguassu
⚡Cb Bueno
⚡Cb Dorneles
⚡Do Valle

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